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Capital

Morto no Jardim Seminário costumava brigar em bar, diz família

Nadyenka Castro e Viviane Oliveira | 20/04/2011 14:15

Ele foi agredido e esfaqueado

Huderson caiu morto na varanda de uma residência. (Foto: Simão Nogueira)
Huderson caiu morto na varanda de uma residência. (Foto: Simão Nogueira)

Assassinado por volta das 12h30min desta quarta-feira, no Jardim Seminário, em Campo Grande, Huderson Vargas Amarilha, 33 anos, costumava brigar em bares, quando já estava alcoolizado.

A informação é da irmã dele, Fabrícia Amarilha Alves, 26 anos. A camareira conta que Huderson tinha o hábito de ingerir constantemente bebidas alcoólicas em excesso e quando estava sob efeito das mesmas, agredia verbalmente pessoas que estivesse no mesmo bar que ele.

“Ele incomodava muito quando bebia”, disse Fabrícia. Ela declarou que o irmão já tinha sido internado duas vezes no hospital psiquiátrico Nosso Lar e que no último domingo pediu para ser levado ao nosocômio.

A família acionou o Corpo de Bombeiros, mas foi informada que não poderia fazer o transporte porque as viaturas disponíveis estavam em atendimento à ocorrências de acidente.

Nesse dia, relata Fabrícia, a família estava na casa de um parente quando dois rapazes de nome Ulisses e Zezinho chegaram e disseram que iriam matar Huderson porque o mesmo havia desferido um tapa na cara de um deles.

A camareira duvida que o irmão tenha agredido um deles. “Ele não tinha coragem de bater. Só xingava, incomodava”, falou Fabrícia.

Ele era pai de duas meninas que moram em Aquidauana. Huderson passava um período com os pais em Rochedinho, mas quando bebia, fugia para a Capital.

Em Campo Grande, não tinha moradia fixa e às vezes dormia na rua. Há contra ele na Polícia uma denúncia de briga com a ex-mulher.

O crime- Huderson foi agredido e ferido no tórax por uma facada quando caminhava na calçada de um posto de combustíveis localizado na avenida Tamandaré.

Após ser ferido, Huderson correu cerca de 200 metros e caiu na varanda de uma residência. A moradora declarou que a vítima tentou falar alguma coisa, mas morreu antes de concluir alguma frase.

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