Homem executado com tiro no rosto pegou carro emprestado para ir ao mercado
Jairo Gonçalves da Silva, 51 anos, morto no Jardim Paulista, foi identificado pela companheira
O auxiliar de serviços gerais Jairo Gonçalves da Silva, 51 anos, encontrado morto dentro de um Gol com tiro no rosto, pegou o carro emprestado para ir ao mercado, segundo a esposa. O caso aconteceu por volta das 20h de segunda-feira (29), em frente a uma loja de estofamento automotivo na Rua São Miguel, no Jardim Paulista, em Campo Grande.
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Auxiliar de serviços gerais foi encontrado morto com um tiro no rosto dentro de um Gol prata, em Campo Grande. O crime ocorreu na noite de segunda-feira (29), na Rua São Miguel, Jardim Paulista. Jairo Gonçalves da Silva, 51 anos, havia pegado o carro emprestado para ir ao mercado. Testemunhas relataram ter ouvido um disparo seguido de barulho de motocicleta. A esposa da vítima afirmou desconhecer motivos para o crime. A Polícia Civil investiga o caso, registrado como homicídio simples, e busca imagens de câmeras de segurança para identificar os autores.
De acordo com o boletim de ocorrência, Jairo estava em um VW Gol prata, estacionado na contramão da via, quando foi executado com um tiro no rosto – o disparo atingiu o nariz da vítima e o projétil saiu pela nuca. O autor fugiu em seguida. O homem morreu antes do socorro chegar.
Uma moradora da região contou que ouviu o momento do disparo e, em seguida, o barulho de uma motocicleta. Ela decidiu sair e viu o homem ferido dentro do veículo. O telefone da vítima estava tocando e a mulher afirma que atendeu e era a esposa de Jairo. Ela então informou sobre o caso.
Ainda conforme o registro policial, a esposa da vítima foi até o local e relatou que Jairo havia pego o carro emprestado para ir ao mercado. Como ele demorou para voltar, ela decidiu ligar e então a chamada foi atendida pela mulher que mora na rua onde o crime aconteceu.
A equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada e apenas constatou o óbito. A PM (Polícia Militar) isolou a área até a chegada da Polícia Civil e da Perícia. No local, foram encontrados alguns cigarros na calçada e algumas moedas. Um projétil também estava um pouco distante do veículo e não foi possível identificar se era da arma usada no crime ou algum caso antigo.
Conforme a esposa, Jairo trabalhava com reciclagem e ela afirmou não saber de qualquer situação que pudesse motivar o crime. O caso foi registrado como homicídio simples e será investigado pela Polícia Civil, que busca imagens de câmeras de segurança da região para tentar identificar os autores.
O veículo foi liberado e devolvido ao proprietário após os procedimentos legais.
