Bancários decidem segunda-feira à noite em assembléia se encerram greve
Os bancários que estão há 18 dias em greve manterão o movimento pelo menos até segunda-feira, quando a categoria se reunirá às 18 horas numa assembleia. Nesta reunião será avaliada a nova proposta salarial dos bancos, de 10% de reajuste.
“As negociações vão continuar e estão pendentes alguns itens que dizem respeito mais especificamente ao pessoal da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil”, explica o presidente do Sindicato de Campo Grande, Edvaldo Barros. Segundo ele, nestas quase três semanas de paralisação, funcionários de 120 agências da capital e 23 nos municípios da região aderiram ao movimento.
A nova proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), além aumento salarial de 10%, prevê reajuste de 14% sobre os vales-refeição e alimentação. No caso da correção dos vencimentos, houve uma pequena elevação sobre a última proposta, definida em 8,75%, mas que foi rejeitada pela categoria. Os bancos pretendem descontar os dias parados ou cobrar dos empregados a reposição das horas não trabalhadas.
As negociações em torno do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal vão ocorrer de forma separada, assim que terminarem as discussões entre os representantes dos bancários das demais instituições e da Fenaban.
Os bancários reivindicavam, inicialmente, reajuste de 16% (aumento real de 5,6%), com piso salarial R$ 3.299,66 e Participação em Lucro e Resultados de três salários-base, mais parcela adicional fixa de R$ 7.246,82. A categoria também pede vale-refeição e vale-alimentação no valor de R$ 788 e melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais.