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Capital

Bloqueador de celular no presídio é licitado e vai custar R$ 326,9 mil

Vinícius Squinelo | 14/10/2013 23:21

A implantação de sistema de bloqueadores de celular no complexo da Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande, no Jardim Noroeste, parece que finalmente vai sair do papel.

O sistema foi licitado e a empresa Um Projetos e Construções Ltda. – EPP vai ser responsável pela implantação, ao custo de R$ 326.965,02.

O edital de licitação, via tomada de preços, teve a vencedora publicada na edição de hoje (14) do Diário Oficial de Mato Grosso do Sul.

O sistema de bloqueadores de celular não é novidade, mas parece que só agora vai sair do papel. A implantação visa tentar impedir o mando de crimes de dentro da cadeia, e fechar o cerco às facções criminosas, em especial o PCC (Primeiro Comando da Capital).

PCC - Mato Grosso do Sul é o terceiro estado brasileiro com mais adeptos da facção criminosa PCC, conforme relatório elaborado pelo Ministério Público Estadual de São Paulo, divulgado hoje semana passada no jornal O Estado de São Paulo.

O MP montou o “censo” do PCC com base em documentos e gravações apreendidos com a facção durante três anos e meio de investigação, e aponta São Paulo e Paraná nas primeiras posições em relação ao número de membros.

Por aqui, o grupo mantém 558 integrantes, dos quais 469 estão em penitenciárias e 89 são foragidos. O Estado ocupa essa posição na geografia do PCC em razão de sua importância como rota de passagem da droga que vem do Paraguai e da Bolívia para São Paulo.

Ao dominar MS, o PCC consegue tornar o território uma área hostil para as facções rivais paulistas ou para outros grupos organizados que tentem desafiar seu poder. Esse seria o caso de bandos como o Comando Revolucionário Brasileiro da Criminalidade (CRBC).

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