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Capital

Capital ainda tem 4,5 mil toneladas de lixo nas ruas e coleta de tudo só dia 3

Michel Faustino | 21/09/2015 17:07
Conforme empresa, Capital ainda tem 4,5 mil toneladas de lixo espalhados pelas ruas e estimativa é de que serviço seja regularizado no dia 03 de outubro. (Foto: Marcos Ermínio).
Conforme empresa, Capital ainda tem 4,5 mil toneladas de lixo espalhados pelas ruas e estimativa é de que serviço seja regularizado no dia 03 de outubro. (Foto: Marcos Ermínio).

Durante os dez dias de paralisação da coleta de lixo, por conta da greve dos funcionários da concessionária CG Solurb, aproximadamente 7,2 mil toneladas de lixo se acumularam pelas ruas da Capital. Com o retorno do serviço anunciado nesta sexta-feira (19), até agora, 2,7 mil toneladas de lixo já foram recolhidas. No entanto, ainda restam 4,5 mil toneladas e a estimativa da empresa é de que a coleta seja regularizada somente no dia 03 e de outubro.

Conforme nota divulgada pela concessionária, a coleta de lixo está sendo realizada nas frequências já previamente estabelecidas, porém, a empresa lembra que a cada dia são gerados mais 800 toneladas de lixo na Capital e, portanto, somente daqui 13 dias, a coleta diária deverá ser regularizada. Conforme noticiado pelo Campo Grande News, muitos moradores reclamam que o serviço não está sendo executado em várias regiões da cidade.

Segundo a empresa, durante a paralisação que durou dez dias na Capital, foram acumulados 7,2 mil toneladas de lixo nas ruas, dos quais somente 970 toneladas foram coletadas durante a força tarefa realizada pela Prefeitura de Campo Grande, em todo o período. Desde o retorno da coleta, na sexta, 18, (período noturno) e sábado, 19, (períodos diurno e noturno), já foram coletadas um 1.800 toneladas.

Hoje a empresa protocolou no gabinete do prefeito uma nova solicitação de agendamento emergencial para tratar do cronograma de pagamento das faturas em atraso, sem resposta até o momento. A CG Solurb alega ter R$ 23 milhões a receber da Prefeitura e, inclusive entrou com uma ação no TJ (Tribunal de Justiça) que aponta uma inadimplência provocada com a intenção de romper a concessão, assinada em no fim de 2012.

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