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Capital

Casa da Mulher atendeu 6,5 mil vítimas de violência em sete meses

Nesta quinta-feira, foi lançado selo de igualdade de gênero para empresas e instituições

Mayara Bueno | 10/08/2017 13:41
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD),
com a (Foto: Marcos Ermínio).
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), com a (Foto: Marcos Ermínio).

De janeiro a agosto, a Casa da Mulher Brasileira, em Campo Grande, atendeu 6.515 mulheres vítimas de violência doméstica na Capital, conforme dados da instituição, que faz o atendimento de acolhimento, psicológico, de assistência social, entre outros.

Nesta quinta-feira, 10, durante evento de lançamento de selo de igualdade de gênero, a Prefeitura da Capital deu posse a 34 aprovados em concurso público.

Conforme a subsecretária da Semu (Subsecretaria Municipal de Políticas para a Mulher), Carla Stephanini, o atendimento na casa é voltado para acolher mulheres vítimas de violência, desde a recepção, com serviço psicossocial, além de oferecer delegacia, Defensoria e Ministério Público e até alojamento nos casos em que a mulher vítima precisa de local como forma de proteção ao agressor. Por lá, ela pode permanecer 48 horas.

Desde que foi inaugurada, em 2014, a Casa da Mulher atendeu 20 mil pessoas, conforme a secretária. Do total, afirma, a maioria vítima de lesão corporal ou ameaça.

No entanto, a titular faz um alerta para outras formas de violência, como a psicológica, moral e até patrimonial, quando o companheiro controla ou retém dinheiro da mulher. “Muitas vezes são nestes tipos de violência que resultam na física”.

Igualdade de gênero – Com a bandeira de igualdade no mercado de trabalho, para incentivar empresas e instituições a valorizarem a mulher no mercado de trabalho. O prefeito Marquinhos Trad (PSD) assinou um decreto em que elenca sete ações previstas nos princípios de empoderamento das mulheres da ONU (Organização das Nações Unidas).

Em resumo, envolver os funcionários da direção da instituição com o tema, criar um canal de denúncias para registro e monitoramento de assédio moral e sexual, oferecer sala de amamentação, promover campanhas internas sobre a diversidade, abordando a importância do respeito às diferenças, entre outros.

Ainda de acordo com a subsecretária, o decreto é maneira de engajar as empresas, interessadas em aderir ao documento, o compromisso no enfrentamento da violência e desigualdade de mercado e salarial que as mulheres convivem. Agora, o município vai atuar para conscientizar empresas a aderirem à campanha.

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