Com drone sobrevoando Agraer, PF vai a Parque dos Poderes contra grilagem
Policiais federais também visitam condomínios de luxo em Campo Grande
Deflagrada nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (dia 8), operação da PF (Polícia Federal) levou até drone para a Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), localizada na Avenida José Nunes da Cunha, no Parque dos Poderes, em Campo Grande. O equipamento vai garantir imagens da ofensiva.
RESUMO
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A Polícia Federal deflagrou operação contra grilagem de terras na região do Pantanal nesta quinta-feira (8), em Campo Grande. Com uso de drone, agentes realizaram buscas na Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) e em condomínios de luxo da capital. A ação visa combater a ocupação ilegal e comercialização fraudulenta de áreas públicas em regiões de proteção ambiental. Em 2023, a PF já havia realizado duas operações similares no Pantanal, investigando crimes como falsidade ideológica, desmatamento e incêndios criminosos.
Duas viaturas estão no pátio do órgão público estadual. Apesar da ação, a Agraer não foi fechada. Às 6h, a PF divulgou vídeo de comboio de viaturas saindo da superintendência, no Bairro Vila Sobrinho.
Logo, os policiais se espalharam pela cidade, com visita a condomínios de luxo. Como o Terraville, localizado no Parque dos Poderes, Dhama (na saída para Três Lagoas) e Alphaville (saída para Cuiabá).
A ação é contra esquema de grilagem de terras da União na região do Pantanal. O foco é combate à ocupação ilegal e comercialização fraudulenta de áreas públicas, especialmente em regiões de proteção ambiental. Os crimes investigados incluem falsidade ideológica, grilagem, associação criminosa e possíveis delitos contra o meio ambiente.
A reportagem entrou em contato com a Agraer, que ainda vai se manifestar.
Temporada do fogo – No ano passado, numa temporada de incêndios que castigou o bioma, a Polícia Federal fez duas operações no Pantanal contra a grilagem.
No dia 20 de setembro, a PF deflagrou a Prometeu para investigar fazendeiros da “alta sociedade” de Corumbá por incêndio, desmatamento e grilagem de terra pública.
Em 10 de outubro, a segunda operação foi a campo após perícia da Polícia Federal identificar que aproximadamente 30 mil hectares do bioma Pantanal foram queimados por ação dos investigados.
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