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Capital

Com reajuste de 10,36%, em vigor dia 3, conta mínima de água sobe para R$ 40,70

Flávio Paes | 01/01/2016 18:02
Campo Grande tem passado à margem da crise hidríca que afeta várias cidade (Foto:Arquivo)
Campo Grande tem passado à margem da crise hidríca que afeta várias cidade (Foto:Arquivo)
Capital recebendo grande investimento em saneamento básico (Foto:Arquivo)
Capital recebendo grande investimento em saneamento básico (Foto:Arquivo)

Com o reajuste de 10,36%, em vigor a partir de domingo, dia 3, a conta mínima pelo consumo de 10 mil litros de água sobe de R$ 36,90 para R$ 40,70. Já pelo  serviço de coleta e tratamento de esgoto, atualmente disponível para 82% da população, passará de R$ 25,90 para R$ 28,50, aumento de R$ 2,60. A tarifa mínima de água e esgoto passará a R$ 69,20. De acordo com a concessionária, Águas Guariroba, 65% dos usuários estão nesta faixa de consumo.

O reajuste autorizado pelo prefeito Alcides Bernal, em outubro, corresponde a variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), acumulado nos 12 meses. A revisão é prevista no contrato de concessão assinado entre a prefeitura e a Águas Guariroba.

Com esta aumento, nos últimos 12 meses a tarifa de água em Campo Grande acumulará uma correção de 36,32%, em função de dois fatores basicamente: o aumento na tarifa de energia elétrica, que afeta 70% dos custos da empresa e também por causa da antecipação de R$ 125 milhões dos R$ 636 milhões que até 2025 a empresa planeja investir para garantir 100% de rede de esgoto na cidade.

Ano passado a energia elétrica sofreu constantes aumentos tarifários autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), impactando nos serviços prestados pela Águas Guariroba. Esses aumentos implicaram, em uma alta de cerca de 70% na conta de energia da concessionária.

A energia elétrica é um dos principais insumos da produção e distribuição de água potável, coleta e tratamento de esgoto e representa hoje o maior custo operacional da Águas Guariroba.

O consumo da concessionária é maior do que o da maioria das cidades de Mato Grosso do Sul: corresponde a energia necessária para abastecer de cerca de 33 mil casas. No total, a concessionária tem 314 unidades consumidoras que dependem de eletricidade para funcionar, entre elas as captações dos córregos Guariroba e Lageado, poços, estações elevatórias e estações de tratamento de água e de esgoto.

A antecipação de investimento está sendo feita a pedido da Prefeitura que sem a expansão da rede de esgoto para regiões beneficiados com obras de pavimentação financiadas com recursos de um financiamento no valor de R$ 311 milhões.

A previsão é pavimentar 300 km de ruas e recapear outros 100 em bairros como o Nova Lima, Nova Campo Grande, Altos do São Francisco, Sirio Libanês, Jardim Panamá, Jardim Seminário, Atlântico Sul, Vila Nascente, Futurista, Jardim Montevídeo. A Caixa Econômica condiciona a liberação dos recursos a existência de rede de esgoto nas áreas beneficiada.

Reajustes - Em 2015 a conta de conta teve três aumentos, acumulando no total uma correção de 23,53%. Em janeiro foi aplicado 6,32%, referente ao reajuste tarifário anual, com base no INPC e mais 6,23% de revisão tarifaria exatamente para garantir o equilibrio econômico-financeiro da tarifa. absorver o aumento provocado pelo tarifa da energia elétrica. Em julho. Em julho, a tarifa teve aumento de 8,35% como forma de suprir os gastos com a tarifa de energia elétrica.
Investimentos - De acordo com a empresa já foram investidos R$ 961 milhões na ampliação e melhoria dos sistemas de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto de Campo Grande, desde o início da concessão.

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