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Capital

Começa na terça exame de sangue gratuito de câncer de próstata

Homens de 50 a 75 anos mesmo sem sintomas devem buscar o Hospital de Câncer: veja como será o atendimento

Caroline Maldonado | 07/11/2022 10:49
Hospital de Câncer de Campo Grande Alfredo Abrão, na Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, 1053. (Foto: Divulgação/Governo MS)
Hospital de Câncer de Campo Grande Alfredo Abrão, na Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, 1053. (Foto: Divulgação/Governo MS)

A partir de terça-feira (8) o Hospital de Câncer de Campo Grande Alfredo Abrão fará gratuitamente exames de sangue em homens de 50 a 75 anos para diagnóstico e prevenção de câncer de próstata. No lançamento da campanha Novembro Azul, médicos e autoridades destacaram que o exame é simples e é preciso quebrar de vez o tabu que envolve o assunto.

No estágio inicial, geralmente não há sintomas, por isso é importante fazer exame. A partir do sangue é possível detectar doenças e então seguir para o urologista e iniciar o tratamento. Com base nas estatísticas, Mato Grosso do Sul deve ter 1,2 mil casos novos de câncer de próstata. Quando descoberto no início e tratado, a chance de cura é de 90%.

Exame - Serão distribuídas 100 senhas para atendimento por ordem de chegada, a partir das 5h no hospital, que fica na Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, 1053, quase na esquina com a Avenida Ernesto Geisel.

Quem for fazer o exame tem que estar em jejum de 4 horas, sem relação sexual por 3 dias e não pode ir ao local de bicicleta, motocicleta, a cavalo ou forma semelhante, que envolva montaria.

Médico urologista Marcelo Vilela fala durante lançamento da campanha Novembro Azul no Hospital de Câncer Alfredo Abrão. (Foto: Caroline Maldonado)
Médico urologista Marcelo Vilela fala durante lançamento da campanha Novembro Azul no Hospital de Câncer Alfredo Abrão. (Foto: Caroline Maldonado)

Câncer de próstata - Fazem parte do grupo de risco homens com histórico familiar da doença, negros, com obesidade e aqueles que ficaram expostos a aminas aromáticas, (produtos comuns nas indústrias química, mecânica e de transformação de alumínio), arsênio (usado como conservante de madeira e agrotóxico), produtos de petróleo, motor de escape de veículo, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA), fuligem e dioxinas.

Alguns sintomas são dor ou ardor durante a urina, urinar muito à noite ou ter dificuldade para manter o fluxo da urina, impotência sexual, sangue na urina ou no esperma e perda do controle da bexiga ou intestino.

Se a doença se disseminou, o homem pode ter dor nas regiões das costas, quadris, coxas, ombros e outros ossos.

Os exames utilizados são o de sangue, toque retal e ultrassonografia. O médico pode indicar cirurgia, radioterapia ou tratamento hormonal. O paciente define junto com o médico o tratamento a ser seguido.

Sem tabu - Durante o lançamento da campanha, o médico urologista Marcelo Vilela explicou sobre o diagnóstico.

"Os homens esperam vir sintomas para buscar o médico e não tem que ser assim. Eles têm que buscar o exame de sangue para fazer o diagnóstico no início e evitar o sofrimento, porque é uma doença que causa muita dor e tudo pode ser evitado", disse.

O secretário de Estado de Saúde, Flávio Brito, parabenizou o hospital pela iniciativa e também fez o apelo para que os homens procurem fazer o exame.

"Eventos como esse ajudam a quebrar tabu, mostrando como é simples diagnosticar a doença. O Governo do Estado é um parceiro de primeira hora do hospital que está de parabéns por esse iniciativa", comentou o secretário.

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