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Capital

Comissão de Ética começa a analisar defesa prévia de vereadores na quarta

Paulo Yafusso | 26/10/2015 21:50
Comissão de Ética, presidida pelo vereador João Rocha, ao centro, já recebeu a defesa prévia de todos os vereadores investigados (Foto: Divulgação)
Comissão de Ética, presidida pelo vereador João Rocha, ao centro, já recebeu a defesa prévia de todos os vereadores investigados (Foto: Divulgação)

Os nove vereadores investigados pela Comissão de Ética criada pela Câmara Municipal de Campo Grande entregaram no prazo as defesas prévias, por escrito, ao presidente da Comissão, vereador João Rocha (PSDB). Na próxima reunião, na quarta-feira (28), os cinco integrantes do grupo e o procurador jurídico designado pela presidência da Casa, vão definir a sistemática de trabalho.

Segundo João Rocha, em princípio a análise do material entregue pelos colegas deverá ser feito por todos os integrantes da Comissão, mas se na quarta-feira for apresentada proposta diferente e houver a aprovação da maioria ela será adotada. Ele disse que os investigados apresentaram defesa sucinta, centrada nas informações que constam nos documentos entregues pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

O presidente da Comissão de Ética disse que na próxima reunião é que será verificado se os vereadores, além de apresentarem as defesas, arrolaram testemunhas ou apresentaram documentos para reforçar os argumentos. João Rocha disse que a Presidência da Câmara designou um procurador jurídico para atender exclusivamente a Comissão, para dar orientações sobre os procedimentos jurídicos da investigação.

Os nove vereadores que estarão sendo investigados por quebra do decoro parlamentar são os mesmos que na Operação Coffee Break, no último dia 25 de agosto, foram conduzidos coercitivamente ao Gaeco para prestar depoimento na investigação sobre o esquema para a cassação do prefeito Alcides Bernal (PP). A apuração do Gaeco é para verificar se os vereadores receberam dinheiro ou vantagens para cassar Bernal.

Os vereadores alvos da Operação Coffee Break foram Mario Cesar (PMDB); Edil Albuquerque (PMDB); Airton Saraiva (DEM); Waldecy Batista Nunes, o Chocolate (PP); Gilmar da Cruz (PRB); Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB); Edson Shimabukuro (PTB), Paulo Siufi (PMDB) e Jamal Salem (PR).

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