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Capital

Consórcio pede o fim de máscaras em ônibus

Segundo o presidente do Consórcio, Robson Strengari, o pedido foi feito ontem, após a liberação nos aeroportos

Izabela Cavalcanti e Cleber Gellio | 18/08/2022 10:46
Enquanto as duas pessoas da frente usam máscara, é possível ver que o homem no fundo da imagem, está sem (Foto: Marcos Maluf)
Enquanto as duas pessoas da frente usam máscara, é possível ver que o homem no fundo da imagem, está sem (Foto: Marcos Maluf)

O Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte público de Campo Grande, solicitou à Agetran (Agência Municipal de Trânsito) a retirada da obrigatoriedade das máscaras faciais dentro dos ônibus. O pedido foi feito após a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciar, ontem (17), a liberação nos aeroportos e aviões.

“O que nós estamos pedindo é que seja liberado e que não seja obrigatório, só se a pessoa quiser usar. Nós entramos com o pedido na Agetran, ontem. Mandamos o ofício”, explicou ao Campo Grande News, o diretor-presidente do Consórcio, Robson Strengari.

Ainda de acordo com Strengari, os motoristas já estão tendo dificuldades em exigir o uso.

A reportagem entrou em contato com o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Janine de Lima, e com o secretário municipal de Saúde, José Mauro, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

No dia 20 de abril de 2020, a Prefeitura de Campo Grande decretou o uso obrigatório do item, dentro dos ônibus, dentro de carros de aplicativos, e qual estabelecimento com acesso ao público.

Já, aproximadamente dois anos depois, no dia 21 de março de 2022, a Prefeitura bateu o martelo e liberou o uso em lugares fechados, exceto em hospitais e ônibus.

Passageiro sem máscara, dentro do transporte coletivo, no terminal Bandeirantes (Foto: Marcos Maluf)
Passageiro sem máscara, dentro do transporte coletivo, no terminal Bandeirantes (Foto: Marcos Maluf)

Preferência - A utilização dentro do transporte coletivo, ainda divide opiniões em Campo Grande. Para a aposentada Neusa Souza Cabral, de 64 anos, ainda deve continuar sendo obrigatório o uso da máscara.

“Acho que dentro do ônibus ainda deve continuar usando a máscara. Confesso que não gosto de usar, mas dentro do ônibus, é necessário, pois tem muita gente”, comenta.

O profissional de logística, Pedro Braga, de 18 anos, compartilha da mesma ideia. Pensando nos mais idosos, ele acredita que o uso não deveria ser extinto.

“Acho que dentro do coletivo ainda deve continuar. São muitos idosos que ainda utilizam o transporte público. É bom para a segurança das pessoas mais velhas, a utilização da máscara.”

Em contrapartida, o motorista Rubens Pereira, de 51 anos, prefere que seja facultativo. “Na minha opinião eu acho que já deveria ter retirado, pois o perigo maior já passou, além de que muitos já não estão respeitando, e também, já não utilizam mais da forma adequada. Na minha opinião deveria ser facultativo”, opina.

No terminal Bandeirantes, a equipe de reportagem do Campo Grande News, identificou que nem todos os motoristas usavam máscara, bem como os passageiros.

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