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Capital

Contra demissões, funcionários da Omep e Seleta fecham ruas do Centro

‘Eu não sou fantasma’ e ‘Eu não vou pagar pelo erro de ninguém’ são os gritos de guerra usados pelos participantes do protesto

Anahi Zurutuza e Richelieu de Carlo | 17/12/2016 10:22
Manifestantes na Afonso Pena (Foto: Marcos Ermínio)
Manifestantes na Afonso Pena (Foto: Marcos Ermínio)
Vereador eleito discursou em meio aos manifestantes (Foto: Marcos Ermínio)
Vereador eleito discursou em meio aos manifestantes (Foto: Marcos Ermínio)

Com cartazes, apitos e panelas, cerca de 300 pessoas, a maior parte mulheres, que trabalham em órgãos da Prefeitura de Campo Grande por meio dos contratos com a Omep e a Seleta fazem protesto na manhã deste sábado (17) no centro da Capital. Os manifestantes estão interrompendo o trânsito da avenida Afonso Pena, 14 de Julho e 13 de Maio.

“Eu não sou fantasma” e “Eu não vou pagar pelo erro de ninguém” são os gritos de guerra usados pelos participantes do protesto.

O vereador eleito Valdir Gomes, que também é servidor lotado na SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social), está entre os manifestantes.

O protesto começou inicialmente na praça Ary Coelho, mas depois que Gomes chegou é que as trabalhadoras decidiram ir para as ruas. “Isso não pode ficar assim, vocês têm de ocupar as ruas”, estimulou o funcionário público.

A manifestação é contra a demissão de cerca de 4 mil pessoas que trabalham em Ceinfs (Centros de Educação Infantil), escolas municipais e outros setores da prefeitura por meio da Organização Mundial para Educação Pré-Escolar e com Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária.

O desligamento em massa é consequência do rompimento dos convênios do Executivo municipal com as entidades, por determinação da Justiça a pedido do MPE (Ministério Público Estadual) que investigou esquema de desvio de dinheiro dos cofres municipais por meio dos contratos com as instituições, classificadas pelos investigadores como “indústria de fantasmas”.

Semáforos abrem, mas trânsito continua impedido (Foto: Marcos Ermínio)
Semáforos abrem, mas trânsito continua impedido (Foto: Marcos Ermínio)
Um dos trabalhadores se vestiu de fantasma para protestar contra irregularidades (Foto: Marcos Ermínio)
Um dos trabalhadores se vestiu de fantasma para protestar contra irregularidades (Foto: Marcos Ermínio)
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