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Capital

Corpo de PM fuzilado na Guaicurus é liberado para velório na Capital

Família não informou horários, mas a cerimônia e enterro acontecem no Jardim das Palmeiras, próximo à UCDB

Danielle Valentim e Liniker Ribeiro | 11/06/2018 17:00
Pax Nacional será a responsável pela preparação do velório de Ilson. (Foto: Fernando Antunes)
Pax Nacional será a responsável pela preparação do velório de Ilson. (Foto: Fernando Antunes)

O corpo do PM reformado, Ilson Martins de Figueiredo, 62 anos, executado a tiros de fuzil AK 47 e carabina 556, na manhã desta segunda-feira (11) acaba de ser liberado do Imol (Instituto Médico de Odontologia Legal) para o velório. A família não informou horários, mas a cerimônia e enterro acontecem no Jardim das Palmeiras, próximo à UCDB (Universidade Católica Dom Bosco).

A família do 1º sargento da PM aguardava a liberação do corpo em casa, no Bairro Santo Eugênio. No início da tarde, a reportagem foi até a residência, mas ninguém quis falar com a imprensa. Conforme vizinhos o “entra e sai” foi intenso pela manhã.

O caso será investigado pela DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), que até o momento não revelou a possibilidade de uma coletiva sobre a execução.

Há suspeita de que a picape Fiat Toro e a caminhonete Toyotta Hilux Sw4, foram roubadas para serem usadas no crime. A Toro vermelha foi localizada em uma estrada vicinal na saída para São Paulo, próximo à BR-163 e a Sw4 branca em outra que dá acesso ao pesqueiro Nippon, na saída para Rochedo.

As latarias, dos carros que ficaram totalmente destruídos, chegaram no fim da manhã ao pátio da Especializada.

Velório - A Pax Nacional será a responsável pela preparação do velório de Ilson. A família não autorizou a passagem de informações, mas a reportagem apurou que a cerimônia acontecerá no Jardim das Palmeiras, próximo à UCDB.

Crime - Ilson Martins de Figueiredo foi assassinado com tiros de fuzil AK-47 nesta manhã, na avenida Guaicurus, em Campo Grande. Ele era o chefe da segurança da Assembleia Legislativa.

O sargento conduzia um Kia Sportage, de cor branca, que foi atingido por pelo menos 35 tiros de fuzil AK 47 e carabina 556 – se contadas as marcas na porta do veículo.

A vítima seguia sentido bairro, quando foi interceptada pelos atiradores. Ele perdeu o controle da direção e derrubou o muro de um comércio. Ilson morreu na hora.

Segundo o delegado Hoffman D'ávilla, plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, no asfalto, foram localizados 18 projéteis das duas armas utilizadas na execução, além de um carregador de calibre 556 e um extensor de coronha (equipamento para diminuir o impacto do fuzil).

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