Correndo os 21 km, arquiteto é homenageado com cartazes por amigos e família
Na linha de chegada, Guilherme Carvalho foi recebido com miniatura e máscaras estampadas com seu rosto
Correndo pela 1ª vez os 21 km da Maratona de Campo Grande, o arquiteto Guilherme Carvalho, 23 anos, contou com apoio dos amigos e da família. Ao cruzar a linha de chegada na manhã deste domingo (6), o rapaz foi surpreendido com cartazes com frases de superação para o rapaz que passou por um quadro de depressão recente.
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O arquiteto Guilherme Carvalho, 23 anos, completou sua primeira corrida de 21 km na Maratona de Campo Grande e foi surpreendido por amigos e familiares com cartazes bem-humorados na linha de chegada. O grupo também utilizou máscaras com o rosto do atleta e criou uma miniatura dele segurando uma cerveja. A família do corredor veio de Corumbá especialmente para o evento. Segundo a mãe, Greice Oliveira, a corrida tem sido fundamental na superação de um quadro de depressão do filho, que começou nos percursos de 5 km, evoluiu para 10 km e agora conquistou a marca de 21 km.
A homenagem foi organizada pelos amigos do rapaz e contou com cartazes “Terapia também era uma opção”, “Anda logo para a gente beber” e “Pense em todos os likes no insta”. Além de uma miniatura dele impressa segurando uma cerveja e com imagem de pizza e macarrão no lugar da plaquinha de numeração da prova. O grupo também usou máscaras com o rosto do arquiteto.
Ao Campo Grande News, a mãe de Guilherme contou que ela, o marido e o filho adolescente chegaram de Corumbá na sexta-feira e hoje às 2h já estavam a postos para preparar a alimentação do novo atleta da família.
“Ele jogava futebol e ai tentou a corrida. Começou nos 5 km, depois foi para os 10 km e agora correu os 21 quilômetros. Ele sempre gostou e agora decidiu entrar para competir mesmo. Virou paixão para ele. Viemos para dar uma força, prestigiar e incentivar. Acordamos bem cedo para preparar a alimentação dele e ele já estava de pé”, explicou Greice Oliveira, de 57 anos.
Os cartazes foram feitos pelos amigos e serviram de incentivo e fez com que o corredor fosse tomado pela emoção na linha de chegada, junto com o grupo de apoiadores. “Para gente é uma vitória, uma superação de muitas coisas. Ele passou por um quadro de depressão e está superando. Estamos aqui com essa turminha que é companheira dele para dar essa força mesmo”, pontou a mãe do rapaz.
Para o pai do arquiteto, o apoio da família é fundamental e a união que eles sempre tiveram fez muita diferença na vida de Guilherme. “Tudo que ele faz, a gente apoia, incentiva, principalmente esporte, né. É um cara guerreiro, porque ele sempre vai até o final de tudo, de tudo que ele se propõe, ele vai até o final”, declarou Elson Moreira, de 56 anos.
Os amigos de Guilherme que organizaram a homenagem contaram que passaram madrugadas fazendo os cartazes e terminaram tudo na véspera da corrida. “A gente é bem ruim com isso. Mas não poderíamos deixar passar em branco. Terminamos na véspera da corrida e foi muito massa. Agora vai vir aí os 42 quilômetros”, afirmou Ian Souza, 22 anos, assistente jurídico acompanhado da psicóloga Gabriel Siufi.
Para o arquiteto receber a surpresa na linha de chegada fez com que ele se sentisse ainda melhor após o percurso de 21 quilômetros. “É incrível ter o apoio dos amigos e familiares. Dá um gás a mais. Fui melhor do que eu esperava e no meio da prova já vi que eles estavam torcendo por mim e meu deu mais ânimo nos últimos metros”, contou Guilherme.
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