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Capital

Crateras e falta de manutenção deixam ruas intransitáveis no Tijuca

Amanda Bogo | 23/04/2017 13:43
Crateras na Rua Doutor João Luderitz, no Jardim Tijuca (Foto: André Bittar)
Crateras na Rua Doutor João Luderitz, no Jardim Tijuca (Foto: André Bittar)
Após chuva, rios se formam na Rua Sotero Cardoso (Foto: André Bittar)
Após chuva, rios se formam na Rua Sotero Cardoso (Foto: André Bittar)

Ruas sem asfalto tem causado transtorno para os moradores do Jardim Tijuca , na região sul de Campo Grande. A falta de manutenção gera alagamentos em dias de chuva, e moradores providenciam reparos improvisados. Em algumas vias, os buracos são tampados com entulhos.

A auxiliar de serviços gerais, Maria Ramona Duarte, 58, mora no condomínio Leonel Brizola há dois anos. O residencial fica na rua Napoleão Marquês Siqueira e ao lado da rua Sotero Cardoso, duas vias que possuem trechos sem asfaltos e estão repletas de buracos.

"Quando chove é impossível passar por aqui, alaga tudo. Quando o tempo está seco não dá para ficar com a janela aberta, pois entra muita terra e o chão de casa fica vermelho de tanta sujeira", contou. 

Valas também prejudicam o trânsito na Rua Sotero Cardoso (Foto: André Bittar)
Valas também prejudicam o trânsito na Rua Sotero Cardoso (Foto: André Bittar)
Eduardo conta que os moradores acabam jogando até lixo nas valas (Foto: André Bittar)
Eduardo conta que os moradores acabam jogando até lixo nas valas (Foto: André Bittar)

A situação também é crítica na rua João Luderitz. Em dias de chuva, além da via ficar intransitável, a água invade a casa dos moradores. 

"Meu marido colocou uma barragem em frente de casa para evitar que a água entre, mas nas casas que ficam no fim da rua sempre alagam. Eu desisti de esperar asfalto aqui", afirmou a securitária Suelyn Rissato, 34 anos. 

A mulher mora na residência há quatro anos e disse que evita ao máximo transitar pela via de carro para não danificar o veículo. "Está tudo quebrado, com crateras e pedras. Eu nem ando até o início da rua para evitar danos. Quando chove é horrível", desabafou. 

Tentando improvisar reparos para a situação, alguns moradores tentam fechar as valas com entulhos.

"As pessoas acabam jogando até lixo. Eu tenho que subir com o carro pela calçada para entrar em casa, porque o buraco fica na frente do meu portão. A rua é uma cachoeira e a chuva traz terra e sujeira. É um incômodo muito grande", finalizou o caminhoneiro Eduardo Gonçalves, 48 anos.

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