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Capital

Criança terá de ser atendida por clínico geral na falta de pediatra em posto

Paciente só poderá ser encaminhado diretamente para outra unidade, se o quadro for classificado como "azul" ou "verde"

Mayara Bueno | 26/04/2018 10:20
Pacientes na frente da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Coronel Antonino. (Foto: Fernando Antunes/Arquivo).
Pacientes na frente da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Coronel Antonino. (Foto: Fernando Antunes/Arquivo).

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) editou uma resolução que determina o atendimento de crianças por médicos clínico geral nas unidades de saúde que não contarem com médicos pediatras.

Segundo documento divulgado no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta quinta-feira (dia 26), a previsão de atendimento pelo clínico ocorrerá quando a criança for classificada como "amarelo" ou "vermelho", ou seja, em casos de urgência e emergência.

O paciente deverá receber cuidados até que seu quadro esteja estabilizado. Só depois disso que ele poderá ser encaminhado para outro serviço de saúde, se ainda for necessário.

Caso o paciente seja classificado como "azul" ou "verde", que são quadros menos graves, o enfermeiro responsável pelas Ações de Classificação de Risco deverá informar ao paciente qual é o serviço de saúde mais adequado ao caso.

Ainda segundo o texto, o médico clínico geral deverá elaborar uma carta de encaminhamento para outra unidade - que conte com um pediatra. Neste documento, o profissional deverá colocar todas as informações, como quadro da criança e a classificação de risco.

Outro regra divulgada é a proibição de o direcionamento para outro posto de saúde ocorrer por servidores da recepção, sem avaliação da equipe de enfermagem. Por sua vez, o enfermeiro não poderá encaminhar as crianças para outros locais sem que seja feita a classificação de risco e avaliação com o clínico geral.

A norma vai valer para unidades de pronto atendimento e centros regionais de saúde, sempre nos casos em que faltar atendimento pediátrico nestes locais.

Fiscalização - Ainda na edição de hoje, a prefeitura comunicou a criação de um grupo de trabalho que vai acompanhar, monitorar e fiscalizar os serviços de urgência e emergência em Campo Grande. O grupo vai fazer diligências in loco durante 90 dias e emitir parecer ao Conselho Municipal de saúde depois deste prazo.

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