De bicicleta, adolescente fura preferencial e morre atropelado
Vítima foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e teve morte cerebral
Adolescente de 16 anos morreu após ser atropelado por caminhonete, no inicio da noite de terça-feira (21), no cruzamento das ruas Chain Jorge e Querubina Garcia Nogueira, no Jardim das Perdizes, em Campo Grande.
Imagem da câmera de segurança enviada pelo Campo Grande News, através do canal Direto das Ruas, mostra o momento em que o jovem não obedece a sinalização de Pare na Rua Chain Jorge e é atingido pela camionete branca. Minutos depois, moradores da região saem para ver o acidente. Em outro vídeo é possível ver o menino desacordado no chão, enquanto a vizinhança tenta ajudar.
De acordo com a vigilante Suelene Perez, 38 anos, amiga da família do menino, o adolescente tinha ido comprar gás para a mãe e foi atropelado no momento em que voltava para casa. “Quando atravessou a rua a camionete pegou ele. Aquela esquina é perigosa, ali as pessoas não respeitam, passam em alta velocidade. Precisou morrer um adolescente, na flor da juventude, com a vida toda pela frente, para as pessoas terem consciência de que ali precisa ter sinalização”, lamentou.
Segundo Suelene, no dia do acidente, o condutor da camionete ficou no local até ser liberado pela polícia. “Ele foi o primeiro a chamar o socorro, eu também chamei, mas o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) demorou um pouco para chegar. Ele estava desacordado quando colocaram ele na ambulância”, explicou.
Ainda conforme relatado pela vigilante, o menino foi socorrido e encaminhado para a Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e teve morte cerebral. A família autorizou que os órgãos do garoto fossem doados e o corpo será liberado para o sepultamento na tarde desta quinta-feira (23). No entanto, amigos estão organizando uma vaquinha virtual para que os gastos sejam arcados.
“O sepultamento ficou no valor de R$ 3,5 mil e a família não tem condições de pagar. A mãe dele tem mais três crianças pequenas, ela é sozinha, trabalha fora e paga aluguel, é uma forma de ajudarmos eles”, esclareceu a vigilante.
A reportagem tentou contato com a mãe da vítima, mas até o momento as ligações e mensagens não foram respondidas. Quem quiser ajudar a família, é só acessar o link e contribuir.
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