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Capital

Defensoria não consegue encontrar familiares do Maníaco da Cruz

Francisco Júnior | 04/05/2013 09:47
Dionathan está "internado" na Santa Casa de Campo Grande (Foto:Marcos Ermínio)
Dionathan está "internado" na Santa Casa de Campo Grande (Foto:Marcos Ermínio)

A Defensoria Pública está tendo dificuldade para localizar os familiares de Dionathan Celestrino, de 21 anos, conhecido como Maníaco da Cruz, desde que ele foi transferido de Ponta Porã para Campo Grande. O jovem ainda não recebeu nenhuma visita de parentes.

Depois dos crimes ocorridos em Rio Brilhante, mãe, dois irmãos e uma tia do Maníaco, deixaram o município e se mudaram para Dourados.

Quando Dionathan foi apreendido por conta dos três homicídios, em outubro de 2008, a família dele teve que deixar a casa após o imóvel ter sido da manifestação de um grupo com cerca de 300 pessoas.

“Nós estamos tentando localizar os familiares dele, mas até agora não conseguimos êxito”, informou o defensor público e coordenador do Núcleo de Primeira Instância de Atendimento a Presos Provisórios e Condenados, Paulo Paixão. Ontem (3), uma equipe da defensoria esteve com conversando com o Maníaco.

De acordo com Paixão, a defensoria acompanha o caso para saber se a determinação do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) com a relação à internação dele está sendo cumprida. “O foco da defensoria é que ele tenha um tratamento adequado conforme determinou o TJ”, explica. O tribunal determinou a interdição e internação compulsória em hospital psiquiátrico.

Nesta sexta-feira, por determinação da Justiça de Ponta Porã, o Maníaco foi internado por tempo indeterminado na Santa Casa de Campo Grande.

“Ele não pode ser colocado em liberdade, já que isso oferece risco para ele e para a sociedade”, defende Paulo Paixão.
Em março deste ano, o Maníaco fugiu pela janela da Unei, mas acabou capturado em Horqueta, a cerca de 160 quilômetros da fronteira com Ponta Porã. Ele foi deportado para o Brasil na segunda-feira (29) e levado para a 2ª Delegacia, de Ponta Porã, de onde foi transferido para a 7ª Delegacia, na Capital.

Desde 2012, quando ainda estava internado na Unei (Unidade Educacional de Internação) de Ponta Porã, o Governo do Estado busca uma clinica psiquiátrica para internar o assassino. Porém, até agora nenhum estabelecimento se dispôs a receber o assassino. Cogitou-se nterná-lo no hospital Nosso Lar, na Vila Planalto, em Campo Grande.

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