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Capital

Dia D da amamentação tem gincana em unidade de saúde do Nova Lima

Programação inclui Dia D, com atividades voltadas às famílias, nesta sexta-feira

Anahi Gurgel | 03/08/2017 15:52
Mulher amamentando filho em Campo Grande. Agosto Dourado busca estimular o gesto e aumentar doações de leite humano, (Foto: Vanessa Tamires/Arquivo)
Mulher amamentando filho em Campo Grande. Agosto Dourado busca estimular o gesto e aumentar doações de leite humano, (Foto: Vanessa Tamires/Arquivo)

Estimular as doações de leite materno, incentivar a amamentação e esclarecer dúvidas sobre o tema são os objetivos da Semana Mundial do Aleitamento Materno, que em Campo Grande será desenvolvida pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) entre os dias 1º e 7 de agosto. Este ano, a campanha busca sensibilizar as empresas sobre a importância da amamentação entre suas funcionárias. O slogan é “Amamentar: ninguém pode fazer por você. Todos podem fazer junto com você”.

Durante toda a semana, equipes das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e UBSF (Unidades Básicas de Saúde da Família) estão reforçando os trabalhos de orientação quanto ao aleitamento materno.

Nesta sexta-feira (04), a Sesau promove o Dia D, com diversas atividades na UBSF do Bairro Nova Lima. A programação inclui gincana, palestras e treinamento com oficina de manejo clínico da amamentação. Também serão realizadas ações referentes ao Dia dos Pais.

Benefícios – O aleitamento reduz os índices de obesidade infantil, de infecções digestivas e respiratórias e de alergias alimentares. Estudos mostram que o leite materno é capaz de reduzir em 13% as mortes por causas evitáveis em crianças menores de 5 anos. A amamentação também ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia e de anemia. As chances de se adquirir diabetes ou desenvolver câncer de mama e de ovário também diminuem significativamente para mulheres que amamentam.

A recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde) é que o aleitamento materno comece já na sala de parto e que seja exclusivo e em livre demanda (o bebê mama a quantidade que quer, quando quer) até o 6º mês e se estenda até 2 anos ou mais. 

Solidariedade - No mês de maio, o Ministério da Saúde lançou uma campanha para incentivar a prática da doação de leite humano, com a proposta de aumentar o número de novas doadoras voluntárias e o volume de leite humano coletado e distribuído aos recém-nascidos prematuros e de baixo peso, internados no Brasil.

Os Bancos de Leites Humano do Brasil, rede criada há 32 anos, já beneficiaram mais de 1,8 milhão de recém-nascidos entre 2009 e 2016, contando com apoio de mais de 1,3 milhão de voluntárias que doaram aproximadamente, 1,4 milhão de litros de leite.

Em 2016, os BLHs do país, registraram mais de 300 atendimentos em grupos, 1,7 milhão de individuais e mais de 270 mil atendimentos domiciliares.

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