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Capital

Diretor de presídio e 2 agentes são presos em ação contra corrupção

Justiça também transformou em preventiva prisão de servidor suspeito de envolvimento em esquema

Adriano Fernandes | 10/07/2017 15:34
Oficiais do Gaeco entrado na sede do Instituto Penal para recolhida de documentos apreendidos na primeira fase da operação. (Foto: André Bittrar/Aqruivo)
Oficiais do Gaeco entrado na sede do Instituto Penal para recolhida de documentos apreendidos na primeira fase da operação. (Foto: André Bittrar/Aqruivo)

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) prendeu, no início desta tarde (10), o Diretor do IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), Fúlvio Ramires da Silva, durante a segunda fase da Operação Chip.

Mais três agentes penitenciários, também foram presos. Um deles é Cleiton Paulino de Souza, lotado no Instituto Penal de Campo Grande, que teve a prisão temporária convertida em preventiva, segundo a Agepen (Agência Estadual de Admnistração do Sistema Penitenciário). 

Ele estava preso, desde a primeira fase da operação, sobre a suspeita de inserir celulares e chips no interior do IPCG. No total, foram cumpridos seis mais mandados de prisão preventiva expedidos pelo juiz Mário José Esbalqueiro Junior, da 2ª Vara das Execuções Penais de Campo Grande.

O alvo da operação é o Sistema Prisional em Campo Grande. O Ministério Público investiga os crimes de corrupção (ativa e passiva), peculato, inserção de telefones celulares nos estabelecimentos penais, tráfico de drogas e associação ao tráfico, dentre outras ilegalidades.

Operação Chip - Na primeira fase da operação, deflagrada há pouco menos de mês, foram cumpridos os três mandados de prisão temporária pelo Gaeco. Documentos também foram apreendidos na sede do instituto. 

Dois dos presos foram identificados como sendo Rafael Barreto de Freitas e o agente penitenciário da Cleiton Paulino de Souza, lotado no Instituto Penal de Campo Grande.

Na ocasião, o Cleiton foi preso em casa e levado para prestar esclarecimentos. O nome da operação CHIP refere-se a um dos alvos que é agente penitenciário, suspeito de inserir celulares e chips no interior do IPCG.

Neste ano, os sistema penitenciário foi alvo de diversas operações em Mato Grosso do Sul. No mês de abril, foi realizada a operação Desdita contra facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Em janeiro, foram realizadas as operações Xadrez e Girve. Na primeira, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, um de condução coercitiva e nove de prisão temporária em Corumbá.

No mesmo mês, a Girve fez buscas e apreensão na Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário).

Agepen - Em nota, a Agepen informou que está acompanhando a ação do Gaeco realizada nesta segunda-feira (10), no Instituto Penal de Campo Grande e que já providenciou a dispensa do diretor do instituto do cargo, para não atrapalhar a continuidade dos serviços no presídio.

A Corregedoria da Agepen também acompanha o caso. 

(Matéria editada às 16h00 para acréscimo e correção de informação)

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