Vereador cobra atenção de deputado que abandonou o ninho

Ninho abandonado - O vereador professor Juari Lopes (PSDB) subiu o tom ao criticar duramente a condução do PSDB em Campo Grande, especialmente a postura do deputado federal Beto Pereira, presidente municipal da legenda, que tem ignorado completamente os vereadores tucanos desde o início do ano. “Em nenhum momento o Beto Pereira, aquele que nós acreditamos, que fomos pra rua pedir voto, sentou com os vereadores. Estamos no sétimo mês de mandato e esse ano ainda não houve nenhuma reunião do Diretório Municipal com os vereadores”, lamentou Juari.

Assumindo as rédeas – O vereador demonstrou preocupação com os rumos da legenda e rejeitou inclusive a possibilidade de uma federação partidária. Para ele, o PSDB deveria se manter independente, com liberdade para organizar uma chapa própria nas próximas eleições, se possível sob o comando dos próprios vereadores em Campo Grande.

Só pensa nele – “Eu acredito que seja a vontade dos vereadores, que o deputado Beto passe a direção para os vereadores locais, uma vez que ele está muito preocupado com a reeleição de deputado, já que ele tem que andar os 79 municípios, deixa Campo Grande com quem está em Campo Grande, que no caso são os vereadores”, disparou Juari. A coluna procurou o deputado Beto Pereira para comentar a situação, mas não houve retorno.

Tiro no pé - Última senadora de Mato Grosso do Sul a se pronunciar sobre a questão, Soraya Thronicke (Podemos) também criticou o tarifaço de 50% imposto por Donald Trump sobre o Brasil, afirmando que a medida é mais política do que técnica e, na sua visão, será um "tiro no pé". A senadora destacou que, embora Trump se apresente como um defensor do liberalismo econômico, o protecionismo excessivo trará consequências negativas também para os Estados Unidos.

Isolamento - Ela alerta que a imposição dessas tarifas pode levar à adoção de medidas recíprocas por parte dos países afetados, o que pode fortalecer as relações comerciais entre eles, gerando crescimento a longo prazo. Thronicke acredita que o mercado internacional irá se adaptar a esse novo cenário, e que, ao final, os Estados Unidos podem se isolar economicamente, prejudicando sua posição no comércio global.

Mais seguro - O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul fechou contrato com a empresa Detronix Indústria Eletrônica Ltda para aumentar a segurança nas dependências do Poder Judiciário do Estado. O acordo prevê a instalação de detectores de metais, tanto pórticos fixos quanto portáteis, para garantir mais proteção nos prédios onde funcionam os fóruns e outras instalações judiciais. Com um valor de quase R$ 1,5 milhão, o contrato tem duração de um ano e também prevê capacitação aos servidores.

Efetivo sem concurso - Em 1º de julho de 2025, o presidente da Câmara Municipal de Ladário, Jonil Júnior Gomes Barcellos, nomeou Ronaldo Marques Ferreira para o cargo efetivo de Assessor Contábil por meio do Decreto Legislativo, o detalhe: sem a realização de concurso público. A nomeação direta e um absurdo jurídico. Sem concurso, fere os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade e moralidade, podendo configurar ato de improbidade administrativa e punição ao responsável. .

Voltou atrás - Após repercussão negativa, o presidente da Câmara Municipal revogou a nomeação sob a justificativa de vícios formais e materiais no processo legislativo, incluindo a utilização indevida do termo "efetivo" e a ausência de tramitação regular nas comissões da Casa. Embora o enquadramento efetivo tenha sido anulado, Ronaldo Marques foi mantido na estrutura da Câmara em um cargo comissionado, o que não exige concurso.

Horário de Verão - Em momento que a ONS (Operadora Nacional do Sistema Elétrico), defende a volta do horário de verão, a Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei do deputado Luiz Ovando (PP), que propõe a extinção desse período especial de uma vez por todas no Brasil. O sul-mato-grossense argumenta que a medida, além de não comprovar economia de energia, prejudica a saúde, desregulando o ciclo biológico das pessoas e causando distúrbios físicos e emocionais.

Só transtornos - A proposta segue agora para as comissões de Minas e Energia e de Constituição, Justiça e Cidadania, antes de ir à votação. O deputado alega que, com o avanço da tecnologia e mudanças no consumo de energia, o Horário de Verão perdeu sua justificativa, gerando apenas transtornos. Jà a ONS apresentou estudo alertando que Brasil corre o risco de ficar sem potência suficiente para atender ao pico de consumo, principalmente no fim da tarde, já a partir do ano que vem.