Dívida de R$ 155 mil termina com roubo de BMW
Suspeito alega que fez acordo e ficaria com BMW até a vítima quitar dívida, que nega versão
Dívida de R$ 155 mil com grupo de moradores do condomínio de luxo Damha terminou em desentendimento e roubo de um veículo BMW, no Bairro Carandá Bosque, em Campo Grande. O caso foi registrado na segunda-feira (4) e o homem encontrado com o veículo foi preso.
De acordo com as informações que constam no boletim de ocorrência, o roubo aconteceu na Via Park. O dono da BMW rastreou o veículo e chamou a Polícia Militar. A localização apontou para uma funilaria no Bairro Caiçara e, então, os policiais foram ao local.
O automóvel foi encontrado e, na funilaria, também estava o suspeito de cometer o roubo, armado com uma pistola municiada. Aos policiais, ele contou que pegou o veículo em negociação de uma dívida de R$ 155 mil que tinha com a vítima. Alegou, ainda, que havia entrado em acordo com o proprietário do automóvel e que só devolveria a BMW depois que a vítima pagasse o valor.
O suspeito confessou que levou a BMW até a oficina no Caiçara para retirar o rastreador.
Outra versão - Na delegacia, a vítima apresentou outra versão sobre os fatos. Disse que trabalha com crédito imobiliário e fez negociação com moradores de um condomínio de luxo da Capital e a dívida de R$ 155 mil seria com este grupo. Contudo, o acordo foi desfeito e acabou ficando com pendência em seu nome. Inclusive, a vítima afirma que há documento em que confessa a dívida.
No fim da tarde de ontem, a vítima disse que combinou de encontrar com o suspeito do roubo para tratarem sobre a dívida, mas não deixou claro qual a participação deste homem na negociação com moradores do condomínio.
Eles conversaram dentro da BMW, mas em determinado momento o suspeito ficou bastante agitado e passou a exigir que a vítima entregasse o veículo.
Armado, fez ameaças, mas a vítima se negou a entregar o carro. Na sequência, o suspeito apontou a arma e levou o veículo. A vítima ainda relatou que não tem dívida com o suspeito do roubo e que só deve ao grupo do condomínio de luxo, mas que "vem saldando conforme acordado".
A vítima não informa qual o condomínio que tem negócios, pois há 4 em Campo Grande. A reportagem procurou os responsáveis e teve retorno de apenas um até o momento. O presidente do Damha I disse que não tem conhecimento sobre os fatos. "Não somos responsáveis por atitudes isoladas de moradores, se é que são daqui", disse.
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