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Capital

Em 24h, bombeiros receberam quase 50 chamados por queda de árvores

Equipes permanecem nas ruas fazendo remoções e outros atendimentos

Por Dayene Paz | 04/11/2025 12:19
Em 24h, bombeiros receberam quase 50 chamados por queda de árvores
Na Rua Canápolis, no Bairro Universitário, três árvores de grande porte caíram lado a lado. Uma delas derrubou o muro de uma casa e um poste. (Foto: Osmar Veiga)


RESUMO

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O temporal que atingiu Campo Grande no domingo (2) causou extensa destruição na cidade, com 48 ocorrências de queda ou risco de queda de árvores registradas pelo Corpo de Bombeiros até segunda-feira. O evento também provocou desabamentos de telhados, quedas de postes e incêndios em edificações.A Defesa Civil Municipal contabilizou 29 atendimentos, focando na desobstrução de vias e vistorias técnicas. Equipes permanecem nas ruas atendendo chamados conforme prioridade, com atenção especial às vias obstruídas. O temporal, embora previsto, surpreendeu pela intensidade dos ventos em algumas regiões.

O temporal que atingiu Campo Grande no domingo (2) deixou um rastro de destruição e mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da Energisa. Até as 16h desta segunda-feira (3), os bombeiros haviam contabilizado 48 atendimentos apenas relacionados à queda ou risco de queda de árvores em diversos bairros da cidade.

Além das árvores, o mau tempo provocou danos estruturais, curto-circuitos em postes de energia e desabamentos de telhados. Ao todo, os Bombeiros registraram três quedas de poste, três desabamentos de telhado e 13 ocorrências de fios caídos. Também foram atendidos sete incêndios em edificações de pequeno porte, provocados principalmente por curto-circuitos causados pela chuva e ventos fortes.

O temporal ainda gerou uma série de chamados inusitados, como resgate de animais, entre eles, um cachorro preso em bueiro, serpentes, lagartos e gatos, e a remoção de abelhas alvoroçadas, que acabam migrando durante mudanças bruscas no clima. Mesmo com a demanda elevada, as equipes mantiveram os atendimentos de rotina, como emergências clínicas, de trânsito e obstétricas.

Nesta terça-feira (4), os bombeiros seguem concentrados na remoção de árvores que caíram sobre muros e residências, priorizando os locais com risco à segurança dos moradores.

A Defesa Civil Municipal também atua de forma contínua. Desde o dia 2, o órgão realizou 29 atendimentos, número que não inclui as ocorrências da Energisa nem do Corpo de Bombeiros. As equipes estão responsáveis pela desobstrução de vias, ciclovias e calçadas, além de vistorias técnicas nas áreas atingidas.

De acordo com o órgão, árvores que caíram sobre redes elétricas são de responsabilidade da concessionária, enquanto aquelas que atingiram casas ou veículos ficam sob o cuidado dos Bombeiros, que também emitem laudos de danos patrimoniais.

O temporal, previsto pela Defesa Civil, veio com ventos muito mais fortes em algumas regiões, o que agravou os danos. Três equipes permanecem nas ruas nesta terça-feira, com dez novos chamados abertos desde ontem e outros ainda pendentes. As ocorrências são atendidas conforme a gravidade - vias obstruídas têm prioridade.

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