Frustrados, visitantes encontram Parque das Nações Indígenas fechado pelo 3º dia
Medida foi tomada pelo Imasul após temporal causar danos no local e no entorno
Dezenas de visitantes deram de cara com os portões do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, ainda fechados na manhã desta terça-feira (4). Alguns saíram frustrados com a falta de uma divulgação mais ampla sobre a medida.
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O Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, permanece fechado desde domingo após um temporal com rajadas de vento de 54 km/h que causou queda de árvores e um poste de energia na Avenida Afonso Pena. O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) determinou a interdição para limpeza e manutenção. Diversos frequentadores, como o carpinteiro Willian Coelho e a advogada Elba Cardoso, demonstraram frustração com a falta de divulgação mais ampla sobre o fechamento. A previsão de reabertura do parque é para quarta-feira (5), conforme informado por funcionários do local.
O carpinteiro Willian Coelho, 27, corta caminho pelo parque todos os dias para chegar ao trabalho, mas não sabia que o acesso continuava impedido. Entrou pelo portão próximo ao Centro de Proteção Ambiental do Corpo dos Bombeiros, mas foi abordado por uma funcionária enquanto pedalava lá dentro. "Achei que já estaria liberado. Só o que vi antes de sair foi tudo vazio e três árvores caídas", relata.
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O local está fechado temporariamente desde a tarde de domingo (2), quando um temporal com rajadas de vento de 54 km/h, segundo dado do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), atingiu Campo Grande. Um dos danos causados pelas condições do tempo foi a queda de um poste de energia na Avenida Afonso Pena, bem em frente ao parque. Um cabo rompido segue solto no estacionamento, inclusive.

O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), que administra a área, decidiu pela interdição temporária para limpeza, remoção de árvores caídas e manutenção em partes afetadas pela chuva e ventania forte. Avisos foram postados nas redes sociais.
Mas a advogada Elba Cardoso, 56, não ficou sabendo. "Houve divulgação que não chegou à população", reclamou. Ela agendou uma reunião dentro do parque com a fisioterapeuta Marluce Craveiro, 52, nesta manhã.
"A gente ia aproveitar o bom ar para fluir as ideias e conversar sobre alguns projetos", contou Elba. "Mas aqui em Campo Grande as pessoas acabam não sendo avisadas da maneira correta", completa a advogada.
A fisioterapeuta também lamentou: "Fiquei frustrada porque a ideia de fazer reunião aqui era maravilhosa. Estava com expectativa, só que, infelizmente, o aviso não se estendeu a todas as pessoas".
Já a aposentada Nancy Soto, 67, que também não sabia da interdição, teve que procurar outro lugar para fazer sua caminhada diária. "Nesse caso, vou em uma praça perto de casa", decidiu.
Imasul - A reportagem ouviu de uma funcionária do parque que a expectativa de reabertura do Parque das Nações Indígenas é somente amanhã (5) pela manhã.
A assessoria de imprensa do órgão foi questionada se a previsão é mesmo essa e quais serviços foram realizados desde a interdição, e respondeu que irá enviar nota com os esclarecimentos. A matéria será atualizada.
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