Empresa cobrará R$ 6,1 milhões para duplicar prolongamento da Euler
O governo estadual divulgou o resultado da licitação para a obra de adequação da Avenida Euler de Azevedo. Lançado em setembro de 2015, o certame para escolher a empresa que fará a construção teve de decidir pelas outras construtoras classificadas, já que a primeira foi desclassificada por erro de cálculo.
De acordo com o edital publicado nesta quarta-feira (6), no Diário Oficial do Estado, assumirá a obra a empresa Construtora Industrial São Luiz S/A, pelo valor de R$ 6.106.804,71. O local conhecido como prolongamento da Euler é oficialmente Avenida Dom Antonio Barbosa.
A São Luiz será responsável pelas obras de duplicação de um trecho de 4,5 quilômetros da avenida, que começa na Avenida Presidente Vargas, passa em frente do Campus da Universidade Estadual (UEMS), o futuro trevo de acesso ao macro anel rodoviário e termina na MS-080.
Segundo afirmou, em setembro, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), a obra se justifica pelo trânsito na avenida, que deve aumentar em virtude da inauguração do campus da Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul). O projeto prevê recapeamento, duplicação da pista, iluminação e ciclovia até o trecho próximo ao Detran.
A empresa que havia sido classificada em primeiro, com o menor preço, não pode assumir, em virtude de um erro no cálculo da composição de BDI (Bonificação de Despesas Indiretas), taxa adicionada aos custos da obra para cobrir despesas indiretas. Na concorrência 042/2015, a empresa Weiller apresentou proposta de R$ 6.027.171,04.
Os 4,5 quilômetros de duplicação serão divididos em dois lotes: lote urbano que abrangerá 2,5 quilômetros e terá recursos da ordem de R$ 8,9 milhões e lote rural, com extensão de 2 quilômetros e investimentos de R$ 6,4 milhões. Somadas, as duas licitações têm teto de R$ 15,3 milhões. A revitalização inclui ciclovia, drenagem, recapeamento e pavimentação de vias.
Necessária - A obra é aguardada pelos moradores da região, que reclamam da falta de sinalização e acostamento da Avenida Dom Antônio Barbosa. O problema no local já dura anos e, no domingo (3), o pedestre Andino Martins Pereira, 58 anos, caminhava na via quando foi atropelado por um veículo Gol. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu pouco depois de dar entrada no hospital.
Da Avenida Presidente Vargas até o Tênis Clube, quem precisa ir a pé tem de dividir espaço com os veículos pesados e ônibus. Nos horários de grande movimento, então, é quase impossível atravessar a rua andando.