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Capital

Energisa diz que foi à Justiça para desvincular nome de CPI da Enersul

Alan Diógenes | 06/05/2015 17:22
Por meio de CPI, deputados investigam bonificações recebidas por empresas e funcionários que somam R$ 103,3 milhões. (Foto: Alcides Neto/Arquivo)
Por meio de CPI, deputados investigam bonificações recebidas por empresas e funcionários que somam R$ 103,3 milhões. (Foto: Alcides Neto/Arquivo)

A Energisa, concessionária de energia de Mato Grosso do Sul, entrou com um mandado de segurança no Tribunal de Justiça porque entende que o nome da empresa está sendo associado de forma equivocada a investigação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Enersul/Energisa, aberta pela Assembleia Legislativa. Conforme a empresa, o objeto investigado não tem relação ao período da sua gestão na concessão pública federal do Estado.

Por meio de nota, a Energisa informou que chegou ao Estado há um ano para recuperar a antiga Enersul, financeira e operacionalmente, tendo feito investimentos até hoje de R$ 282 milhões, com previsão de se investir, entre 2014 e 2017, o total de R$ 763 milhões. Montante que servirá para melhorar cada vez mais seus serviços em benefícios do desenvolvimento do Estado e conforto da sua população.

A empresa entende que a investigação dos fatos já está sendo conduzida pelas autoridades competentes, como Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), CVM (Comissão de Valores Mobiliários), Polícia Federal, Banco Central e Ministério Público Federal, com base nos dados apurados durante a intervenção da Aneel na empresa. A Energisa refirmou, também, que a Aneel já se manifestou de que os fatos apontados na CPI não produziram e não produzirão nenhum efeito sobre as tarifas dos consumidores em Mato Grosso do Sul.

Investigação – Os deputados estaduais investigam a fonte de R$ 103,3 milhões pagos indevidamente a um grupo de pessoas físicas e jurídicas ligadas à Enersul, sem qualquer justificativa e sem a autorização do Conselho Deliberativo da empresa. Conforme o o presidente da CPI da Enersul/Energisa, deputado estadual Paulo Corrêa (PR), estes indivíduos receberam de R$ 4,7 mil a R$ 2,5 milhões de bonificações sem haver documentos que comprovem o motivo para isso.

Na lista de nomes, estão por exemplo, o presidente do grupo Rede, Jorge Queiroz e a ex-diretora Carmem Campos Pereira, que receberam gratificações nos anos de 2011, 2012 e 2013.

Confira a lista completa:

Alexei Macorin Vivian, da Vancori Participações LTDA
Ana Luiza George dos Reis
Antonio Carlos Fernandes Fonseca
Antonio Eugenio George
Atsuhi Nakatsu
Carlos Alberto de Oliveira
Carmem Campo Pereira
Celtins- Tranferência Bic-Banco
Clessio José Ramalho
Cyro Vicente Bocuzzi
Eco Engenharia e Energia LTDA
Edmir José Bosso
Ester Márcia Leal
Fernando Artigas Giorge
G. Amaral Informática SS LTDA
Izaias Ferreira de Paula
Jorge Queiroz de Morais Jr.
José Carlos Santos Caiuá
Junior Cesar Simões
Latin América
Lucas Leandro Muller
Luis Otávio Artigas Giorgi
Macki Assessoria e Consultoria
Marcos Antônio Meloti Fernandes
Marli Aparecida S. Berti
Milton Henriques de Carvalho S.
Milton Takayuki Umino
Ohofugi A. V. B. Advogados Associados – Walter Ohofugi Jr.
Pedro Mariano Pereira Lima
Planorc Serviço de Engenharia SS Ltda
Rede Energia S/A
Rede Power S/A
Sidney Bonilha Estiphan
Sebastião Bimbati
Sidney Simonaggio
Tercio Hartmann Konig
Valdir Jonas Wolf
WC Assessoria e Consultoria

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