Envolvida em assassinato por suposta briga de facções alega legítima defesa
Talia Loraine de Oliveira foi encontrada pela PM a 950 metros do local e confessou o crime
Horas depois de matar homem ainda não identificado com diversos golpes de faca por suposta briga de facções, Talia Loraine de Oliveira foi encontrada por equipe da PM (Polícia Militar) a aproximadamente 950 metros do local onde o crime aconteceu no Bairro Nova Campo Grande, em Campo Grande. O outro envolvido Maikon Aparecido Oliveira Bezerra da Silva, o “Di Menor”, também foi capturado.
RESUMO
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Mulher e homem foram presos após assassinarem vítima não identificada com golpes de faca no Bairro Nova Campo Grande, em Campo Grande. O crime teria sido motivado por suposta briga de facções, após os autores identificarem no celular da vítima menções ao Comando Vermelho. Talia Loraine de Oliveira alega legítima defesa, enquanto Maikon Aparecido Oliveira Bezerra da Silva inicialmente afirmou que a mulher iniciou as agressões e ele agiu no "embalo". Ambos foram autuados em flagrante por homicídio qualificado e aguardam audiência de custódia.
Conforme o boletim de ocorrência, Talia foi encontrada em uma residência na Avenida Amaro Castro Lima e em seguida levada para a Depac Cepol (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), onde o caso foi registrado como homicídio qualificado. No local, Maikon já estava detido.
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Inicialmente, o homem, que foi encontrado pelo GOI (Grupo de Operações e Investigações) na casa da irmã, afirmou que quem deu início ao crime foi Talia e ele agiu no “embalo”. Maikon contou que os três estavam na casa de uma outra pessoa ingerindo bebida alcoólica quando ele e a mulher viram no celular da vítima menções ao “número 2” que seria do Comando Vermelho.
A mulher então ficou irritada e começou a esfaquear a vítima. Maikon alega que por isso começou a atacar o homem também. O autor afirmou que chegou a ser ferido na perna durante a briga e que depois se arrependeu do crime. Ele ainda contou que Talia vende drogas para pagar o aluguel da casa onde morava. No entanto, em depoimento formal, ele optou por ficar em silêncio.
Já Talia confessou ser autora das facadas e alegou legítima defesa. Ela negou ser traficante, mas não há detalhes do relato da autora. Os dois foram autuados em flagrante por homicídio qualificado. A mulher tem passagens por vias de fato e furto e Maikon tem registros por tráfico de drogas, furto, roubo majorado e ameaça. Ambos devem passar por audiência de custódia.
Assassinato - De acordo com o boletim de ocorrência, testemunha relatou que os quatro adultos estavam na casa da autora junto com duas crianças - de um e oito anos - quando Talia e Maikon identificaram que o homem pertencia a uma facção rival e começaram a briga.
Ainda na residência, a vítima passou a ser agredida e correu sendo perseguida pelo casal até o local onde caiu e continuou sendo esfaqueada até a morte. Talia e Maikon fugiram e a mulher deixou os filhos com a testemunha. O homem, que ainda não foi identificado, tinha ao menos sete lesões provocadas por faca e teve a morte confirmada pelo Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência).
Os socorristas ainda encaminharam a criança mais nova para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino, e o Conselho Tutelar foi acionado, assumindo a responsabilidade pelos dois.
Foram apreendidos, no local do crime, um cabo de faca, duas bitucas de cigarro, um cigarro eletrônico, uma garrafa de vodca, uma lâmina de faca, porções de droga.
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