Estado recebe mais 1,4 mil tablets para ações de combate a mosquito
O Governo de Mato Grosso do Sul recebeu nesta quinta-feira (17) da Receita Federal doação de 1.468 tablets e smartphones. Os equipamentos serão usados no sistema de monitoramento de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, em 14 municípios.
Segundo o secretário estadual de Saúde, Nelson Tavares, é estimada economia de R$ 1 milhão com a utilização dos aparelhos apreendidos pela Receita. É a segunda remessa de aparelhos vindos do órgão federal – a primeira já está em uso desde o início deste ano, alimentando a chamada Sala de Situação, central instalada para o controle das ações de combate ao inseto em várias regiões do Estado.
A solenidade que oficializou a entrega ocorreu nesta tarde, na Governadoria. Participaram também o delegado da Receita Federal em Mato Grosso do Sul, Flávio Barros Cunha; a representante do Ministério da Saúde, Josefina Caimar e o secretário de Governo, Eduardo Riedel; além do governador, Reinaldo Azambuja (PSDB).
Entre os aparelhos, 631 são smartphones e 837 são tablets. Eles serão usados nos municípios onde já é aplicada a informatização de coleta de dados. O sistema está em fase de implantação nas 77 cidades do Estado, mas 6 municípios já o utilizam e agora outras 8 cidades serão incluídas.
O governador agradeceu a parceria da Receita e destacou a importância da doação para a economia dos cofres públicos. Além disso, Reinaldo enfatizou o trabalho do delegado Flávio, que agilizou o processo para entrega dos tablets e smartphones.
O secretário de Saúde destacou a agilidade no combate à dengue com o uso da informática. “Isso agiliza o trabalho, porque onde se localizam as larvas, no mesmo dia ou no dia seguinte uma equipe vai até o local para dar continuidade do trabalho e evitar os focos do mosquito”, disse.
Conforme o Nelson, na utilização dos aparelhos, serão priorizadas as cidades menores, onde há maior incidência do mosquito. “Esse ano vai ser complicado, porque apesar dos esforços para manter equilibrado o número de casos, há possibilidade de a epidemia ser maior do que a do ano passado”, comentou o secretário.