Evento de manobra é encerrado por falta de autorização do bombeiros
O “Rolê D’Kebrada” reuniu crianças e adolescente para andar de bicicleta na Vila Concórdia
Com mais de 800 participantes, o evento de manobra com bicicletas "Rolê D’Kebrada" foi encerrado, neste domingo (17), por não ter autorização do Corpo de Bombeiros . A ação acontecia desde as 13h, na Avenida Brigadeiro Thiago, na Vila Concórdia, em Campo Grande.
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Segundo informado ao Campo Grande News, o encerramento ocorreu após o Corpo de Bombeiros ser acionado devido a acidentes no local. Apesar de as quedas terem resultado apenas em arranhões, a principal preocupação dos militares foi a falta de comunicação prévia sobre o evento.
“Faltou o certificado que eles precisavam obter junto ao Corpo de Bombeiros Militar para a realização do evento. Eles teriam que entrar com esse certificado para a gente dimensionar as saídas de emergências e todas as medidas de segurança que precisariam para esse evento”, explicou o tenente Gustavo Magrão de Frias, da corporação.
Devido ao grande número de participantes, os bombeiros acionaram o Batalhão de Choque para auxiliar na dispersão. “Eles estão aqui mais para dar um apoio, não acho que será necessário nenhuma atitude mais enérgica”, concluiu o tenente.
O organizador do evento, Rafael Vinicius de Oliveira, explicou que o encontro de bikes acontece periodicamente e que havia solicitado à Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) a autorização para o fechamento da avenida. No entanto, por desconhecimento, não pediu a licença do Corpo de Bombeiros.
“Não foi negligência nossa, foi por falta de conhecimento e por falta de respaldo por parte do poder público. Porque a gente já tentou junto à Agetran e ao Corpo de Bombeiros, mas por acharem que não teria tanta adesão eles não deram tanta atenção. Acabou que estávamos sem documento e precisamos interromper o evento”, comentou.
Nesta edição, o encontro atraiu um público maior devido à maior divulgação. Rafael afirmou que a maioria dos participantes são crianças e adolescentes e, por isso, criticou a necessidade de presença policial na dispersão.
“Acho desnecessário o uso dessa força da polícia assim. Eles não fizeram nenhum tipo de ação, mas já coíbe. O fato deles estarem ali com arma, como são crianças, são jovens e eles acabam ficando com medo e assustados. A intenção não é essa, ninguém precisa ter medo da polícia, ninguém é bandido, mas acaba que eles ficam assustados”, encerrou.

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