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Capital

Ex-prefeito Marquinhos Trad é indiciado por assédio sexual

Segundo a polícia, investigações continuam e inquérito está prestes a ser finalizado

Dayene Paz | 19/10/2022 09:45
Marquinhos durante entrevista em frente à Deam, na Casa da Mulher Brasileira. (Foto: Paulo Francis)
Marquinhos durante entrevista em frente à Deam, na Casa da Mulher Brasileira. (Foto: Paulo Francis)

Após denúncias e investigação de assédio sexual, o ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), foi indiciado pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. O inquérito ainda não foi encerrado pela delegada Maíra Pacheco Machado, da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), que conduz o caso.

Pelo menos 16 denúncias foram feitas à polícia este ano e Marquinhos foi indiciado em cinco delas: assédio sexual, importunação sexual e favorecimento à prostituição, conforme confirmou a defesa do ex-prefeito. Algumas denúncias foram arquivadas e três inquéritos policiais trancados por determinação judicial.

A investigação foi aberta após as primeiras denúncias feitas por quatro mulheres: duas de 32 anos, outra de 31, e uma mais jovem, de 21 anos. As relações sexuais ocorriam desde 2005 em troca de emprego que o então gestor oferecia às mulheres. Marquinhos Trad admitiu relações extraconjugais, mas negou crime.

Nesta terça-feira (18), ao sair da delegacia, onde prestou depoimento por cerca de quatro horas, o ex-prefeito disse que as denúncias se tratam de armação política e o tempo vai mostrar a verdade. As advogadas Andrea Flores e Rejane Alves Arruda, que defendem o ex-prefeito, afirmaram ainda que cafetina arregimentou garotas de programa para fabricar denúncias contra o cliente.

Investigação - Além do depoimento de vítimas e oitiva com testemunhas, atrás de provas, a Deam já fez duas operações - no dia 9 de agosto, quando foram cumpridos mandados de busca e apreensão no Paço Municipal, e no dia 31, quando o ex-servidor da Prefeitura de Campo Grande, Victor Hugo Ribeiro Nogueira da Silva, de 36 anos, foi preso. Victor Hugo estaria coagindo vítimas a mudar os depoimentos à polícia.

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