Execução de PM envolveu Fiat Toro e caminhonete, conta testemunha
A picape Fiat Toro vermelha foi incendiada na manhã desta segunda-feira (11) em uma estrada vicinal, que fica na região da BR-163
Os atiradores que interceptaram e fuzilaram o Kia Sportage conduzido pelo 1º sargento Ilson Martins de Figueiredo, 62 anos, ocupavam uma picape Fiat Toro, de cor vermelha, a mesma que foi encontrada incendiada nesta manhã em uma estrada vicinal, que fica na região da BR-163, na saída para São Paulo, em Campo Grande.
Segundo uma testemunha, que terá o nome e profissão preservados, chegava para trabalhar quando avistou o carro da vítima e a Fiat Toro em seguida. “Escutei um monte de estalo. Pensei em falar que era barulho de metralhadora, foi quando o carro bateu no muro e os caras desceram da picape e continuaram metendo bala”, diz.
Na sequência, uma caminhonete Toyota Hilux Sw4 branca, reduziu a velocidade e subiu no canteiro central. A suspeita é de que o veículo dava cobertura aos atiradores. Ele contou ainda que no momento do crime o trânsito era intenso no local. Após a ação, os carros fugiram em alta velocidade. A testemunha, então, acionou o socorro e a polícia.
O porta do motorista do veículo de Ilson foi atingido por pelo menos 35 tiros de fuzil AK 47 e fuzil 556. O policial ocupava o cargo de Gerente de Segurança e Polícia Legislativa da Assembleia há 4 anos. A Casa decretou luto de 3 dias.
Outra testemunha, que dormia perto do local da execução, conta apenas que ouviu as rajadas e na sequência o carro bateu no muro. “Foi por volta das 6h”, lembra. Outra vizinha também escutou os estampidos. “Achei que fosse um carro velho por causa do barulho”.
Incêndio - A picape Fiat Toro vermelha foi incendiada na manhã desta segunda-feira (11) em uma estrada vicinal, que fica na região da BR-163, na saída para São Paulo. Conforme testemunha de 45 anos, que mora no entorno, homens chegaram por volta das 7h, em alta velocidade ocupando a picape e uma caminhonete de luxo branca.
Eles desceram e rapidamente atearam fogo na picape. Na sequência, os suspeitos fugiram na caminhonete. A testemunha, então, acionou a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. Os militares utilizaram cerca de 200 litros de água para conter as chamas, que já haviam tomado conta do automóvel.