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Capital

Farmacêuticos paralisam atividades em unidades de saúde na Capital

Conforme lideranças sindicais, atendimento de emergência e urgência segue em funcionamento nas unidades 24h

Guilherme Correia e Cleber Gellio | 31/03/2022 10:19
Farmácia do Centro Regional de Saúde do Bairro Tiradentes funciona apenas para atendimentos emergenciais. (Foto: Marcos Maluf)
Farmácia do Centro Regional de Saúde do Bairro Tiradentes funciona apenas para atendimentos emergenciais. (Foto: Marcos Maluf)

Farmacêuticos vinculados à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de Campo Grande paralisam atividades na manhã desta quinta-feira (31), em todo o Município, por conta de reivindicações feitas pela categoria.

De acordo com representantes sindicais, farmácias de unidades básicas estão fechadas, mas as de unidades 24h e do CEM (Centro Especializado Municipal) seguem abertas à população.

Segundo o vereador e presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores de Campo Grande), Marcos Tabosa (PDT), os profissionais exigem auxílios salariais, oficialização da jornada de 30h semanais, além da definição de plano de carreira.

“Todas as unidades básicas, na questão de farmacêuticas, estão paralisadas. Mas também vários setores da prefeitura estão se mobilizando”, explica Tabosa.

Ontem, servidores da Semed (Secretaria Municipal de Educação) foram às ruas e pediram melhorias nas condições de trabalho.

A reportagem verificou, por volta das 10h, que farmácia do CRS (Centro Regional de Saúde) do Bairro Tiradentes funciona apenas para atendimentos emergenciais. Imagens encaminhadas por meio do canal Direto das Ruas mostram outros pontos fechados hoje.

Até às 11h, funcionários de unidades que aderirem à greve se concentrarão na Praça do Rádio, e seguirão para o prédio da prefeitura, onde serão realizadas novas articulações.

Os servidores se baseiam na Lei 7.783/1989, que "dispõe sobre o exercício do direito de greve, define as atividades essenciais, regula o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, e dá outras providências".

Em nota, a Sesau ressalta que, de acordo com a Lei, deve-se manter pelo menos 30% das atividades normalmente nas unidades de saúde, visando dar assistência à população.

"Algumas unidades, onde os farmacêuticos dispensadores aderiram à greve, estão impossibilitadas de entregarem medicamentos de uso controlado, contudo estas farmácias seguem abertas dispensando todos os outros remédios e, quem necessitar daqueles medicamentos poderá procurar outra unidade próxima".

(*) matéria editada às 11h37 para inserção da resposta da Sesau.

Confira a galeria de imagens:

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