ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 25º

Capital

Fuga de preso de hospital não teve fuzil, mas pode ser ato do narcotráfico

Luana Rodrigues | 27/09/2016 11:30
Mário Márcio respondia pelos processos de roubo, estelionato e um por tráfico de drogas. (Foto: Sidney Bronka)
Mário Márcio respondia pelos processos de roubo, estelionato e um por tráfico de drogas. (Foto: Sidney Bronka)

Grupo ligado ao narcotráfico pode ter sido o responsável pelo resgate do presidiário Mário Márcio Oliveira Santos, de 31 anos, do Hospital do Pênfigo, na quinta-feira passada (22), em Campo Grande.

De acordo com o delegado Fabio Peró, do Garras (Grupo Armado de Resgate e Repressão a Assaltos e Sequestros), a polícia apura os detalhes do resgate para chegar até os envolvidos, e nisso descobriu que as armas utilizadas no crime, na verdade eram espingardas calibre 12, modelo Pistol Grip – inicialmente falou-se em homens armados com fuzis.

Ainda de acordo com o delegado, a principal linha de investigação do caso é a relação da fuga com o narcotráfico. "Não descartamos nenhum hipótese, mas isso está sendo investigado sim", explicou. O caso é mantido em sigilo sob justificativa de não atrapalhar as investigações.

Condenação - Em junho de 2014, depois da apreensão de 3.600 quilos de maconha na MS-162, em Dourados, a polícia descobriu que Mário Márcio era um dos chefes de uma quadrilha composta por pelo menos oito criminosos, responsáveis pelo tráfico de drogas entre os estados de Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais.

Ele foi preso dois meses depois da apreensão em Dourados, após apresentar documentos falsos durante abordagem policial. Na época, ele também já respondia por um processo de roubo majorado em Uberlândia (MG).

Pelos crimes, ele foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão em regime fechado, no presídio de segurança máxima de Campo Grande. Segundo informações apuradas pelo Campo Grande News, o preso é de Dourados e faz parte do PCC (Primeiro Comando da Capital). No presídio, trabalhou na produção de artesanatos e até com distribuição de marmitas.

Do período em que ficou detido o comportamento dele era tido como “ótimo”, conforme descreve a ficha disciplinar do criminoso.

Nos siga no Google Notícias