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Capital

Gaeco fecha operação com apreensão de 47 celulares, drogas e R$ 8,6 mil

Agentes também apreenderam alimentos que eram comercializados de maneira irregular na cantina do IPCG; Diretor do presídio foi preso por porte ilegal de arma

Luana Rodrigues | 12/06/2017 18:08
Celulares apreendidos na casa de agente penitenciário (Foto: Divulgação/ Gaeco)
Celulares apreendidos na casa de agente penitenciário (Foto: Divulgação/ Gaeco)
Drogas apreendidas em presídio (Foto: Divulgação/ Gaeco)
Drogas apreendidas em presídio (Foto: Divulgação/ Gaeco)

A operação Chip, realizada nesta segunda-feira (12), pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), apreendeu 47 celulares, R$ 8,6 mil em dinheiro, além de drogas no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande). Também foram apreendidos alimentos, que eram comercializados de maneira irregular na cantina do presídio.

O balanço da operação foi divulgado na tarde de hoje. Conforme o MPE (Ministério Público Estadual), foram cumpridos três mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão. Durante a operação, foram apurados os crimes de corrupção, peculato, tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Os trabalhos de busca foram realizados durante todo o dia, na área administrativa, nas cantinas, setor de trabalho dos presos e nas celas do presídio, onde os agentes encontraram 24 aparelhos celulares, 24 carregadores, 19 fones de ouvido e 07 chips; 562 gramas de maconha; 626 gramas de a cocaína.

Na casa do agente penitenciário Cleiton Paulino de Souza, preso na operação, os agentes encontraram 23 celulares, alguns embalados e prontos para serem entregues no presídio, além de uma balança de precisão e R$ 8,6 mil em dinheiro.

Fúlvio Ramires da Silva o diretor do IPCG, foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e pagará fiança de cerca de 900 reais. Também foi preso Rafael Barreto de Freitas, cujo pai é detento. Conforme Gaeco, todos os presos já estão recolhidos.

Na operação, também foram apreendidos diversos alimentos, que eram comercializados de maneira irregular no estabelecimento penal, pois são proibidos, conforme Termo de Ajuste de Conduta firmado entre o Ministério Público e a Agepen(Agência de Administração Penitenciária). Todos os alimentos foram recolhidos e doados ao Asilo São João Bosco.

O nome da operação é em referência ao agente penitenciário preso e suspeito de levar celulares e chips para dentro do IPCG.

Alimentos que eram comercializados de maneira ilegal no presídio, também foram apreendidos pelos agentes. (Foto: Divulgação/ Gaeco)
Alimentos que eram comercializados de maneira ilegal no presídio, também foram apreendidos pelos agentes. (Foto: Divulgação/ Gaeco)
Dinheiro e celulares, apreendidos durante operação, sendo contabilizados por agente do Gaeco. (Foto: Divulgação/ Gaeco)
Dinheiro e celulares, apreendidos durante operação, sendo contabilizados por agente do Gaeco. (Foto: Divulgação/ Gaeco)
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