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Capital

Garras e Homicídios investigam sob sigilo execução de agente penitenciário

Renan Nucci | 16/02/2015 10:52
Agente foi executado com quatro tiros no local de trabalho. (Foto: Marcelo Calazans)
Agente foi executado com quatro tiros no local de trabalho. (Foto: Marcelo Calazans)

O Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) e a DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio) e  conduzem sob sigilo as investigações acerca da execução do agente penitenciário Carlos Augusto Queiróz de Mendonça, 44 anos, ocorrida na manhã da última quarta-feira (11), em Campo Grande.

Cinco suspeitos foram presos pela Polícia Civil e pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar. Segundo relatado pelo governador Reinaldo Azambuja durante reunião de gabinete na sexta-feira (13), há indícios de que o crime tenha ligação com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

O delegado Sidnei Alberto, responsável pela assessoria de comunicação da Polícia Civil, disse nesta segunda-feira (16) que as autoridades agem com sigilo para, assim, evitar vazamento de informações que possam comprometer as investigações. Segundo ele, "os trabalhos estão bastante avançados" .

Assassinato – Era quase 6h da manhã quando a vítima e um colega registravam a saída dos detentos do Estabelecimento Penal de Regime Aberto e Casa do Albergado, na Vila Sobrinho. O assassino chegou ao local aparentemente sozinho, utilizando capacete e capuz. Armado com um revólver, ele invadiu a recepção e atirou, sem hesitar, contra Mendonça.

A vítima foi atingida por dois disparos, tentou correr, mas acabou caindo e levando mais dois tiros nas costas. O quinto disparo foi efetuado, mas atravessou o computador e parou no quarto dos reeducandos. Cerca de duas semanas antes da tragédia, temendo pela própria segurança já que lidava diariamente com indivíduos perigosos, Mendonça tentou transferência de unidade.

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