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Capital

Guarda municipal acusado de atirar contra vizinha será afastado, diz Prefeitura

Após discussão, servidor disse estar “habituado a mirar na cabeça”, relatam testemunhas

Por Gabi Cenciarelli | 03/08/2025 10:26
Guarda municipal acusado de atirar contra vizinha será afastado, diz Prefeitura
Robson Marques de Sousa, GCM afastado acusado de atirar em idosa (Foto: Redes sociais)

A Prefeitura de Campo Grande informou, na manhã deste domingo (3), que o servidor da Guarda Civil Metropolitana acusado de atirar contra uma vizinha de 71 anos será afastado enquanto responde a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD). A medida foi confirmada por meio da Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social.

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Guarda Civil Metropolitano de Campo Grande será afastado após acusação de atirar contra vizinha idosa. O agente Robson Marques, de 37 anos, foi preso em flagrante no sábado (2), suspeito de disparar contra a mulher de 71 anos no bairro Jardim Santa Emília. A vítima relatou que o GCM subiu no muro, ordenou que ela apagasse uma queimada de folhas e efetuou o disparo. A Prefeitura confirmou o afastamento do servidor enquanto ele responde a um Processo Administrativo Disciplinar. Testemunhas afirmam que, após o tiro, o guarda foi até o portão da residência da vítima, armado e com uma lata de cerveja. Ele teria dito: "Sou acostumado a atirar na cabeça". A Polícia Civil investiga o caso.

O agente, Robson Marques, de 37 anos, foi preso em flagrante no sábado (2), após o episódio registrado no bairro Jardim Santa Emília. Conforme relato da vítima, ele subiu no muro que separa os quintais e, após mandar que ela apagasse a queima de folhas secas, efetuou um disparo em sua direção. A idosa correu para dentro de casa, onde se abrigou com a filha, de 33 anos.

Testemunhas disseram à polícia que, após o tiro, Robson foi até o portão da casa, armado e segurando uma lata de cerveja. Ainda segundo a ocorrência, ao ser questionado sobre o disparo, teria afirmado: “Sou acostumado a atirar na cabeça”.

No local, a polícia encontrou uma cápsula de munição. O servidor apresentou sua arma funcional, uma pistola calibre .40, e negou ter atirado. O caso foi registrado e periciado pela Polícia Civil. Agora, além da investigação criminal, o GCM também responderá administrativamente à Prefeitura.

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