Governo de MS busca apoio privado para restaurar a Casa do Artesão
Prédio precisa ser revitalizado e ideia é montar um café nas dependências
Patrimônio histórico e um dos principais pontos turísticos de Campo Grande, a Casa do Artesão poderá ser revitalizada por uma empresa privada. O governo de Mato Grosso do Sul estuda a possibilidade de fechar parceria e está em fase de conclusão de um projeto para ser entregue a setores da sociedade interessados em assumir.
A princípio, há conversas com o Banco do Brasil. No local foi instalada a primeira sede da instituição financeira na Capital.
Local de comércio e divulgação do artesanato regional, o prédio, construído em 1923 para ser residência e comércio, está localizado nas avenidas Afonso Pena e Calógeras. Segundo a diretora-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Andréia Freire, a proposta está sendo finalizada com os principais pontos, como as fragilidades, o estado atual do prédio, entre outras características, para apresentar ao possível parceiro.
A ideia no local é promover semelhante o que ocorre na Morada dos Baís, que fica próximo da Casa do Artesão, na Afonso Pena, que é administrada atualmente pelo Sesc. “No nosso projeto tem uma proposta de convivência com um café, por exemplo”. Ainda de acordo com Andréia ainda não há detalhes fechados, mas a proposta deve ser concluída e apresentada no máximo mês que vem. “Já temos o grosso, agora estamos filtrando as informações”.
Sobre a parceria com o Banco do Brasil, a presidente afirmou que ainda não há nada fechado, mas a instituição foi lembrada, pois ali se instalou a primeira sede. "O fato de que a Casa foi a primeira sede, traz uma possibilidade de parceria com o Banco do Brasil".
Segundo o Executivo Estadual, a ideia não é tirar a responsabilidade do governo na manutenção, mas compartilhar a responsabilidade. “É importante que tenha parceria. O governo sozinho não tem condição. Ter uma parceria é uma maneira responsável de viabilizar condição para que aquele aparato cultural seja oferecido à sociedade, mas isto não isenta a responsabilidade do governo”.
Por lá, segundo Andreia, a questão mais urgente é a estrutural e de acessibilidade. Inclusive, semana passada, o governo deu ordem para uma empresa construir um projeto de execução da reforma ao custo de R$ 77 mil. Já a obra em si, que abrangerá reparo na estrutura e calçada, custará R$ 600 mil, recurso o qual a metade já está garantido por uma emenda parlamentar do senador Waldemir Moka (PMDB).
*Matéria editada para correção de informação às 10h48.