Homem desaparecido é achado intubado após acidente a quatro quadras de casa
Vítima estava internada na Santa Casa; esposa relata que colisão ocorreu no bairro onde o casal reside
O que separava Maryana Oliveira, de 26 anos, do ponto onde o marido se acidentou eram apenas quatro quadras. Mesmo tão perto, ela viveu três dias de angústia sem saber o paradeiro de Gustavo Moura dos Santos, de 29 anos.
RESUMO
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Após três dias de angústia, Maryana Oliveira, grávida de cinco meses, encontrou o marido Gustavo Moura dos Santos internado na Santa Casa de Campo Grande. O homem de 29 anos havia sofrido um acidente na região do Caiobá, a apenas quatro quadras de sua residência. O reencontro foi possível graças a uma testemunha que reconheceu as roupas do acidentado através de reportagens sobre o desaparecimento. Gustavo permanece entubado, com suspeita de lesão cervical, e seu quadro está sob avaliação médica. Ele trabalha com recapagem de pneus de carreta para sustentar a família.
Grávida de cinco meses, Maryana reencontrou o marido intubado e em tratamento intensivo na Santa Casa de Campo Grande, depois de ele ter sofrido um acidente na região do Caiobá, onde o casal mora. “É um alívio tê-lo encontrado vivo. Não importa a maneira como ele voltasse, mas que voltasse”, desabafou Maryana, emocionada.
O reencontro só foi possível graças à solidariedade. Uma mulher que presenciou o socorro reconheceu as roupas descritas nas reportagens sobre o desaparecimento e entrou em contato com a família. “Se não fosse ela, eu não teria achado meu marido. Foi Deus que colocou ela no caminho dele”, contou.
Apesar do alívio, o medo ainda acompanha a esposa. Gustavo segue entubado, em tratamento e sem conseguir explicar o que aconteceu no dia do acidente. Há suspeita de lesão na cervical, e o quadro segue sob avaliação médica. “Ele é amado, ele tem família, e é isso que estava mantendo a gente por dentro”, disse Maryana.
Ela lembra que o marido é um homem dedicado e trabalhador. “O menino é trabalhador. Sai de casa às seis da tarde e voltava às quatro ou cinco horas da madrugada, trabalhando com recapagem de pneus de carreta. É um homem bom, que só queria sustentar a família”, completou.
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