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Capital

Impasse na Santa Casa segue e reunião ocorre na próxima semana

Profissionais chegaram a deixar cargos após pedir mudanças no regime de trabalho que foram negadas pela instituição de saúde

Mayara Bueno | 14/05/2019 13:52
Entrada principal da Santa Casa de Campo Grande. (Foto: Marina Pacheco/Arquivo).
Entrada principal da Santa Casa de Campo Grande. (Foto: Marina Pacheco/Arquivo).

A negociação da equipe de cirurgiões com a direção da Santa Casa continua e uma reunião está marcada para semana que vem. Os médicos foram desligados em 3 de maio, depois de ter pedidos, como mudança no regime de trabalho, recusados pela instituição de saúde.

Contudo, os profissionais voltaram ao posto um dia depois, após retomada da renegociação dos contratos com o hospital. Segundo a assessoria de comunicação, entre as reivindicações está o aumento de R$ 87 a cada hora de plantão, hoje em R$ 100. Antes da tratativa da próxima semana, os médicos trabalham normalmente.

Durante reunião entre o presidente da Santa Casa, Esacheu Nascimento, e o secretário da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), José Mauro Filho, tratou do assunto nesta terça-feira (dia 14). 

Ainda de acordo com a assessoria, o titular da pasta “expressou” o desejo de que a situação seja resolvida tão logo e da melhor maneira possível. Apesar de negociação que não envolve a Sesau, a situação pode afetar o serviço público.

Resumo - O rompimento do contrato veio depois de um mês de negociação, em que os médicos queriam ser enquadrados no regime CLT (Consolidação das Leis de Trabalho), com garantias e vínculos empregatícios e, caso não fossem atendidos, encerrariam as atividades em 30 dias. Antes disso, a Santa Casa optou por acabar com o contrato.

Os médicos reiteraram que foi a Santa Casa quem encerrou o contrato em plena negociação. Foi citada a data de 25 de abril, em que a categoria pedia contratação pelo regime CLT, o que seria “inviável e inegociável” segundo a instituição e, por isso, foi acertada um contrato de prestação de serviços como pessoa física, mas, no dia 30, a resposta do hospital foi diferente dos termos acordados.

A partir daí, seriam 15 dias de negociação, prazo que não foi respeitado pelo hospital ao definir pelo rompimento do contrato. Novamente, a diretoria do hospital afirmou que a negociação não havia sido finalizada e pediu o retorno dos plantonistas, dizendo que voltariam a debater o assunto na segunda-feira (dia 5).

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