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Capital

Índice de proliferação diminui 18%, mas alerta à dengue continua na Capital

Segundo Marquinhos, número de pessoas que buscam atendimento em função da dengue também diminui; número é resultado de ações dentro e fora de casa

Liniker Ribeiro e Leonardo Rocha | 01/04/2019 12:41
Marquinhos Trad, prefeito de Campo Grande, durante entrevista nesta segunda-feira (Foto: Henrique Kawaminami)
Marquinhos Trad, prefeito de Campo Grande, durante entrevista nesta segunda-feira (Foto: Henrique Kawaminami)

O prefeito Marquinhos Trad afirmou nesta segunda-feira (1º) que os trabalhos para combate ao mosquito Aedes Aegypti - transmissor de doenças como a dengue, chikungunya e o zika vírus - estão trazendo resultado para Campo Grande. Segundo ele, o índice de proliferação do mosquito diminuiu em 18% na Capital.

“Só tem mosquito onde tem lixo. Quando começam a cuidar, diminui a contaminação”, afirmou durante evento de lançamento da Copa Truck, no Paço Municipal. Na avaliação do líder do executivo municipal, ações do poder público têm contribuído para resultados positivos, mas o papel da população é está sendo ainda mais importante.

“Entendo que isso seja resultado de ações da sociedade na limpeza de suas residências e dos terrenos. Lideres comunitários também ajudaram muito com campanhas e orientações ao povo”, destacou Marquinhos.

Ainda conforme o prefeito, até mesmo o número de pessoas que procuram atendimento em unidades de saúde em função da dengue diminuiu. Apesar disso, os trabalhos vão continuar, garante ele. “A prefeitura vai continuar intensificando as ações nos bairros e ainda aguarda os R$ 28 milhões que solicitamos ao Ministério da Saúde. Mas, mesmo que não seja liberado, os trabalhos continuam sem prejuízo”, finalizou.

Dados – Números da SES (Secretaria Estadual de Saúde) indicam que Mato Grosso do Sul já notificou 15.924 casos de dengue, em 2019. Cinco óbitos foram confirmados, sendo dois deles registrados em Campo Grande. A primeira vítima na Capital foi um homem de 72 anos, no dia 27 de janeiro.

A segunda morte foi a de um idoso, de 78 anos, registrada no dia 14 de março. As outras mortes foram confirmadas em Três Lagoas (duas) e Dourados (uma). Nesta última cidade, um segundo caso está sendo investigado.

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