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Capital

Investigados pela PF na Lama Asfáltica são exonerados de cargos

Filipe Prado | 23/09/2015 10:43

Alvos da Operação Lama Asfáltica, Hélio Yudi Komiyama e Márcia Álvares Machado Cerqueira foram exonerados dos cargos na Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) e Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), respectivamente . O gerente de obras é acusado de corrupção e fraudes em contratos públicos e está sendo investigado pela Polícia Federal.

A exoneração dos cargos comissionados foi publicada no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul desta quarta-feira (23), porém a destituição é válida deste o dia 7 deste mês. Komiyama também foi afastado do cargo efetivo no Governo do Estado, mas pode voltar caso ele seja inocentado das acusações. Márcia trabalhava na Gerência-Executiva e Assessoramento.

Komiyama, junto com Marcos Tadeu Inciso Puga e Márcia Alvarez Machado Cerqueira, foram afastados por determinação da 5ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande. Eles são suspeitos de integrar a organização criminosa que deu prejuízo de R$ 11 milhões aos cofres públicos.

Hélio Yudi foi o presidente da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), órgão que comandava as principais obras até o final do ano passado. Ele também foi um dos gestores do Fundersul (Fundo de Desenvolvimento Rodoviário de Mato Grosso do Sul). Proibido pela Justiça de entrar no prédio da Seinfra, ele é alvo da investigação por suposta irregularidade na pavimentação da BR-359, entre Coxim e a divisa de Mato Grosso do Sul com Goiás.

Conforme a PF, entre novembro e dezembro de 2014, o gerente de Obras Viárias da Agesul recebeu orientações dos superiores hierárquicos de dentro do governo para que fossem concluídas todas as obras em andamento, sob pena dos prestadores de serviços ficarem sem receber.

Lama Asfáltica - A operação Lama Asfáltica, deflagrada em 9 de julho, cumpriu 19 mandados de busca e apreensão em Campo Grande. As ações foram na mansão do ex-secretário estadual de Obras, Edson Giroto; na residência do empresário João Amorim (dono da Proteco), Seinfra (Secretaria Estadual de Infraestrutura) e empresas. Foram apreendidos 100 mil dólares, três mil euros, R$ 210 mil em espécie e R$ 195 mil em cheques.

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