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Capital

Irmão de bebê morta após estupro é acolhido e está sob medida protetiva

Menino de 2 anos foi acolhido pelo Conselho Tutelar enquanto durar investigação

Por Dayene Paz | 15/07/2025 10:57
Irmão de bebê morta após estupro é acolhido e está sob medida protetiva
Bebê vítima de abuso em cidade de MS. (Foto: Direto das Ruas)

A tragédia que resultou na morte de uma bebê de 1 ano e 9 meses, vítima de estupro pelo próprio pai, em Camapuã, a 141 km de Campo Grande, teve impacto direto na vida do irmão, de dois anos de idade. A Justiça determinou o afastamento da criança do convívio familiar e impôs medidas protetivas contra os pais.

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Bebê de um ano e nove meses morre vítima de estupro em Camapuã (MS). O pai confessou o crime e está preso. O irmão da vítima, de dois anos, foi afastado da família por determinação judicial e está sob acolhimento provisório. A Justiça também determinou acompanhamento psicológico para a criança. A família já era acompanhada pela assistência social desde janeiro. O alerta de negligência em relação à bebê foi dado dois dias antes de sua morte. A mãe relatou que a criança passou mal após brincar e chegou sem vida à unidade de saúde. A equipe médica constatou sinais de abuso sexual. O Conselho Tutelar investiga relatos de maus-tratos ao menino de dois anos.

Desde a morte da irmã, ocorrida em 9 de julho, o menino está sob acolhimento provisório por meio do Programa Família Acolhedora de Camapuã. O Conselho Tutelar confirmou o acolhimento da criança em um abrigo, sem entrar em detalhes, devido à sensibilidade do caso e à investigação em andamento.

Além do acolhimento, a 2ª Vara de Justiça de Camapuã determinou que o menino receba acompanhamento psicológico pela rede pública de saúde, para suporte emocional.

A família já era acompanhada pela Assistência Social desde janeiro de 2024. No entanto, o alerta de negligência em relação à bebê veio apenas dois dias antes de sua morte e, segundo a prefeitura da cidade, não houve tempo hábil para agir.

O Conselho Tutelar de Jardim, onde a mãe morou com os filhos, ouviu familiares que relataram preocupações com o bem-estar do menino. A criança apresentava comportamento triste ao retornar à casa da mãe e chegou a ter ferimentos no corpo, supostamente causados pelo pai. O delegado Matheus Vital confirmou que esses fatos já são de conhecimento da polícia e estão sob investigação.

Entenda - A bebê havia recebido alta hospitalar em 8 de julho, após tratar uma infecção na traqueostomia (com larvas e piolhos) e pneumonia no Hospital Universitário, em Campo Grande. Ela reagiu bem ao tratamento e, na noite da alta, a mãe retornou para Camapuã e dormiu com o pai da criança, que a abusou sexualmente.

A mãe relatou à polícia que a menina brincou no dia seguinte, mas depois passou mal e chegou sem vida à unidade de saúde de Camapuã. No hospital, a equipe médica percebeu vestígios de abuso sexual e acionou a polícia. O pai confessou o crime, alegando não ter "segurado os impulsos sexuais", e está preso desde a morte da filha.

Devido a comoção do caso, vizinhas da família chegaram a fazer manifestação, revoltadas com uma possível omissão da mãe da bebê e dos órgãos competentes. A mulher foi levada ao Batalhão da PM, e segue em liberdade. Não há indícios, por enquanto, de que a mãe tenha participado ativamente do crime.

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