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Capital

Juiz nega revogação de prisão a estudante que matou corredora e marca audiência

As audiências de instrução para ouvir as testemunhas de acusação e defesa foram agendadas para abril e maio

Por Viviane Oliveira | 11/03/2025 08:18
Juiz nega revogação de prisão a estudante que matou corredora e marca audiência
João Vitor foi preso em flagrante após atropelar e matar corredora (Foto: Henrique Kawaminami)

A Justiça negou o pedido de prisão preventiva ao estudante de Medicina João Vitor Fonseca Vilela, de 22 anos, que atropelou e matou a corredora Danielle Correa de Oliveira, de 41 anos, e feriu outra mulher.

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A Justiça negou o pedido de revogação da prisão preventiva do estudante de Medicina João Vitor Fonseca Vilela, 22 anos, acusado de atropelar e matar a corredora Danielle Correa de Oliveira, 41 anos, em Campo Grande. O acidente ocorreu em fevereiro, quando João Vitor, supostamente embriagado, atingiu Danielle e outra mulher. O juiz Aluízio Pereira dos Santos destacou a gravidade do caso e o clamor público como razões para manter a prisão. João Vitor, réu primário e estudante exemplar, foi denunciado por homicídio, tentativa de homicídio e embriaguez ao volante. Audiências estão marcadas para abril e maio.

As duas seguiam com um grupo de atletas quando aconteceu o acidente, por volta das 6h do dia 15 de fevereiro, no Km 04 da MS-010, na saída para Rochedinho, próximo ao Parque do Peão, em Campo Grande. As audiências de instrução para ouvir as testemunhas de acusação e defesa foram agendadas para os dias 24 de abril e 13 de maio.

No pedido de revogação da prisão, uma das alegações do advogado José Roberto da Rosa, foi de que estudante é réu primário, possui conduta exemplar, inclusive cursa Medicina, faz estágio na Santa Casa da Capital e possui residência fixa. “Apenas a gravidade do delito não justifica, por si só, a prisão preventiva, sob pena de violação ao princípio da presunção de inocência”, pontuou a defesa do jovem.

Conforme o juiz Aluízio Pereira dos Santos, titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri, que indeferiu o pedido, a situação trata-se de fato recente e gravíssimo. O magistrado citou ainda que a prisão preventiva proferida na audiência de custódia, realizada no dia seguinte ao acidente, se firmou em bases seguras, entre elas, o clamor público e a gravidade do fato.

“Indefiro o pedido de revogação da prisão preventiva, bem como a substituição por cautelares diversas formuladas pelo acusado João Vitor Fonseca Vilela”, destacou.  O estudante foi denunciado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) por três crimes: homicídio, tentativa de homicídio e embriaguez ao volante.

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