Lista de alvos de operação tem pistoleiro e segurança que negociou fuzil em cela
Garras e Gaeco foram às ruas da Capital nesta quarta-feira para cumprir 5 mandados de prisão preventiva e 4 de busca
Juanil Miranda Lima, apontado como um dos pistoleiros que agiam em favor da milícia armada liderada pelos Name, e Euzébio de Jesus Araújo, conhecido como “Nego Bel”, completam a lista de alvos dos 5 mandados de prisão preventiva expedidos para a quinta fase da Operação Omertà, batizada de "Snowball". O matador de aluguel já teve a prisão preventiva decretada em outras ocasiões e é considerado foragido.
Segundo a força-tarefa, o outro alvo de mandado de prisão, "Nego Bel" era um dos seguranças da família Name. No dia 12 de novembro do ano passado, 45 dias depois de ser preso na primeira fase da Omertà, ele foi flagrado com seis aparelhos de celulares no PTran (Presídio de Trânsito) de Campo Grande. Em um deles, negociava a compra de fuzil Colt AR 15.
A operação cumpre ainda mandados de prisão contra o empresário Jamil Name e o filho, Jamilzinho, além de Benevides Cândido Pereira, funcionário da empresa de títulos de capitalização que pertence à família.
De acordo com a delegada Daniella Kades, do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos Assaltos e Sequestros), “Benê”, que já havia sido preso pela Omertà, era monitorado por tornozeleira eletrônica e desta vez, foi pego no Jardim Bonança, em Campo Grande.
Busca e apreensão – Garras e Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) também foram às ruas da Capital nesta terça-feira (4) para cumprir quatro mandados de busca e apreensão.
No mesmo bairro onde Benevides foi preso, um imóvel do vereador Ademir Santana (PSDB) foi vasculhado. Ao todo, ele tem três imóveis – duas casas e uma chácara. Num dos locais, foi preso uma pessoa com mandado de prisão em aberto, que será levada para o Garras.
Snowball - Nesta etapa, a Omertà saiu atrás de provas da extorsão contra o antigo proprietário do imóvel, no Bairro Monte Líbano, onde foi apreendido arsenal em maio de 2019, o estopim para as investigações que culminaram na “queda” dos Name.