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Capital

Mais de quatro mil pessoas travam guerra contra a dengue na Capital

Alberto Dias e Yarima Mecchi | 02/12/2016 10:48
Diligência passou pelo Jardim Noroeste pela manhã. (Foto: Fernando Antunes)
Diligência passou pelo Jardim Noroeste pela manhã. (Foto: Fernando Antunes)

A mobilização nacional de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypit já reúne cerca de 4.500 pessoas em Campo Grande, divididas em mutirões pelas regiões da cidade. Conforme a Sesau (Secretária Municipal de Saúde) o combate preventivo aos focos do mosquito é feito por 600 agentes de saúde, 1500 agentes comunitários e outros servidores da Saúde. Nesta sexta-feira (2), o Governo do Estado também promove ações no Parque dos Poderes e lançou uma campanha de prevenção com o tema #mosquitonão.

O objetivo do dia “D” contra a dengue é alertar novamente a popualação sobre os perigos e as três doenças trasmitidas pelo mosquito. A dengue é considerada a mais grave, podendo causar hemorragias e levar à morte. Já a A Chikungunya apresenta os mesmos sintomas, febre e dores no corpo e nas articulações, que duram em média duas semanas, porém casos de morte são raros.

Já a febre Zika apresenta sintomas mais leves, como febre baixa, olhos avermelhados, coceira e duram não mais que sete dias. O problema é que essa doença está associada a casos de microcefalia em bebês, com sete casos registrados em Campo Grande este ano, além da síndrome neurológica que causa paralisia, a Síndrome de Guillain-Barré. Tal vírus foi descoberto em 1947 em um macaco que vivia na Floresta de Zika, em Uganda. No Brasil, o surto começou em 2014, com vírus trazidos possivelmente durante a Copa do Mundo.

Nenhuma dessas doenças conta ainda com vacina na rede pública e o tratamento para dengue, chikungunya e zika são bem parecidos, baseados em cuidados pessoais, como repouso e a ingestão de muita água. Em Mato Grosso do Sul já foram notificados 58.910 casos de dengue, 452 de chikungunya e 341 de zika vírus.

Em Campo Grande a ação conta com a presença do ministro-chefe de Gabinete de Segurança institucional do Brasil, Sérgio Etchgoyen, que veio à Capital entregar quatro veículos Doblôs doados pelo Ministério da Saúde para a SES (Secretaria de Estado de Saúde). Os veículos vão auxiliar nos trabalhos de eliminação dos focos do mosquito.

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