ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 24º

Capital

Marquinhos reclama da falta de divisão no ônus da gratuidade no transporte

Prefeito reclama que paga por alunos da rede estadual, municipal e idosos

Silvia Frias e Cleber Gellio | 22/12/2021 11:22
Tarifa do transporte coletivo ainda está em discussão em Campo Grande. (Foto: Arquivo/Kísie Ainoã)
Tarifa do transporte coletivo ainda está em discussão em Campo Grande. (Foto: Arquivo/Kísie Ainoã)

A revisão da tarifa do transporte coletivo segue no impasse em Campo Grande e hoje, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) acrescentou mais um item que costuma fazer parte da polêmica: a gratuidade a estudantes e idosos que são bancados pelo Executivo municipal.

“Sou a favor daqueles que são responsáveis que paguem pela gratuidade”, disse o prefeito, durante entrega do Monumento aos Desbravadores, o Carro de Boi, perto do Horto Florestal.

Trad explicou que a prefeitura banca os cerca de 3 mil estudantes da Rede Municipal de Ensino. “Eu tenho que pagar, tirar da prefeitura e pagar o consórcio”.

O prefeito questiona, porém, que também fica com o ônus de bancar os 2 mil alunos da rede particular de ensino que utilizam o benefício. “Isso é contrassenso, se tem dinheiro para pagar escola, por que vai andar de graça de ônibus?”.

Na lista, também inclui os 7 mil alunos da Rede Estadual de Ensino de escolas de Campo Grande e dos idosos, este, conforme legislação do governo federal. “Sou a favor, mas tem que subsidiar um pouco, não dá, uma hora a conta não fecha”, reclamou o prefeito.

No fim de semana, o presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende, disse que prefeitura tem se omitido em definir a tarifa do transporte, regularmente definida no dia 25 de outubro.

Também reclamou da defasagem do valor. Segundo Rezende, a Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados) e o Conselho de Regulação estipularam no ano passado, uma tarifa de R$ 4,42. Porém, o estudo teria sido ignorado pela prefeitura, que autorizou o valor de R$ 4,20, R$ 0,10 a mais do que era cobrado anteriormente (R$ 4,10).

Nos siga no Google Notícias