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Capital

Meta de força-tarefa contra a dengue é visitar 300 mil imóveis na Capital

Flávia Lima | 08/01/2016 14:28
Prefeito Alcides Bernal durante balanço de ações contra a dengue. (Foto:Marcos Ermínio)
Prefeito Alcides Bernal durante balanço de ações contra a dengue. (Foto:Marcos Ermínio)

O objetivo das equipes da Sesau (Secretaira Municipal de Saúde) que atuam no combate a proliferação do mosquito Aedes aegypti é passar em 300 dos 341 mil imóveis existentes na Capital. A informação foi dada na manhã dessa sexta-feira (8) pelo prefeito Alcides Bernal (PP), durante balanço das ações que vem sendo desenvolvidas há dois meses no município e que contam com o apoio do Exército.

De acordo com Bernal e os técnicos da Sesau, já foram vistoriados 130.247 mil imóveis. Os agentes mantem os mutirões e campanhas educativas nos bairros com maior incidência do mosquito. São eles: Los Angeles, Vila Jacy, Centro, Indubrasil, Nova Lima, Noroeste, Nova Lima, além do distrito de Anhanduí.

Ao todo já foram borrifados com fumacê, 5.769 quarteirões. Esse tipo de ação ocorre entre 4 e 8 horas e entre 16 e 21 horas, períodos em que a eficácia da aplicação foi confirmada pelo Ministério da Saúde.

Apesar do apoio do Exército, que vem recolhendo pneus em bicicletarias junto com agentes de saúde, além de ceder duas tendas para hidratação e que estão instaladas em duas UPAs, uma das principais dificuldades da força-tarefa ainda é conscientizar a população sobre a necessidade de manter a o trabalho de limpeza nos bairros já visitados.

“Estamos tendo que voltar em muitos lugares porque os moradores voltam a jogar entulhos na rua e nos terrenos baldios”, afirma Alcides Ferreira, coordenador da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais.

Bernal ressaltou que a Semadur está notificando os proprietários de imóveis para que façam a limpeza dos imóveis. A multa para essas infrações varia entre R$ 2 mil a R$ 8 mil reais.

"Faço um apelo às pessoas para denunciar quem está jogando lixo em terrenos baldios, jogando em local inadequado, pois este é um crime ambiental e coloca em risco a saúde pública”, disse.

Exército – De acordo com o coronel Edson Feitosa Galvão, do 9º Grupo de Logística, as atividades de recolhimento de pneus em bicicletarias e borracharias da Capital deve permanecer até meados de abril.
“Vamos parar apenas quando os números começarem a cair”, ressalta. Nos últimos dois meses, 86 toneladas e 16.215 unidades de pneus foram recolhidos na cidade.

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