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Capital

Moradores ficam em alerta com chuva e cobram obra no "bairro das crateras"

Aline dos Santos e Christiane Reis | 10/12/2016 10:28
Marlene se preocupa com avanço de erosão em calçadão na rua Mundo da Lua. (Foto: Marcos Ermínio)
Marlene se preocupa com avanço de erosão em calçadão na rua Mundo da Lua. (Foto: Marcos Ermínio)
Na Rua das Balsas, buraco obrigou mudança no trajeto do ônibus. (Foto: Marcos Ermínio)
Na Rua das Balsas, buraco obrigou mudança no trajeto do ônibus. (Foto: Marcos Ermínio)

Separadas por 200 metros, as crateras abertas pela chuva nesta semana deixam os moradores em alerta no bairro Estrela do Sul, em Campo Grande. Quem mora perto dos buracos teme o avanço da erosão e reclama que não há nem sinal de obra da prefeitura para refazer o pavimento.

“Já perdi as contas das ligações que fiz pedindo para vir arrumar”, afirma a aposentada Sandra Mara Santana, 71 anos. Ela relata que uma fenda abriu na rua Mundo da Lua, em 27 de setembro, quando um caminhão foi manobrar, e o conserto demorou 20 dias para começar. Agora, o buraco é no calçadão que liga as ruas Hamlet e Papilon.

Com a casa ao lado da cratera, a aposentada Marlene Borges Caçador se preocupa com o tempo chuvoso. “Fico desesperada porque na próxima chuva vai afetar varanda, parede. Até agora não veio ninguém para arrumar e já tem gente jogando entulho”, diz.

A cratera foi aberta na tarde de quinta-feira. O perigo foi sinalizado com cones, mas os vizinhos têm medo de que possam acontecer acidentes, como queda de animais e crianças. No buraco, há vazamento de água.

No mesmo bairro, uma segunda cratera foi aberta pela chuva no cruzamento da Rua das Balsas com Macunaíma. “De manhã, veio gente da prefeitura, interditou e sinalizou”, conta a costureira Celina Kley, 59 anos. A via era trajeto do ônibus do transporte coletivo. “Agora não tem como passar. A siuação é péssima. Tenho medo da erosão aumentar. Isso precisa ser resolvido logo”, reclama.

Ontem (dia 9), a assessoria de imprensa da prefeitura de Campo Grande informou que as obras serão realizadas quando o tempo estiver “firme” e não exista risco de desmoronamento. Neste sábado, a reportagem não conseguiu contato com a prefeitura.

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