Morre acácia gigante da família Corrêa da Costa, no coração da Capital
Árvore foi plantada há 60 anos e era um símbolo da matriarca Phaenna, que deixou imóvel de R$ 9,5 milhões
A esquina mais verde do Monte Castelo está de luto. Morreu a acácia de mais de 60 anos de história e quase 20 metros de altura que ficava no cruzamento da Avenida Rachid Neder, com a Rua 14 de Julho.
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Uma acácia de 60 anos e quase 20 metros de altura caiu em um antigo ateliê no Monte Castelo, Campo Grande, derrubando dois outdoors e danificando parte da casa. A árvore, que era um marco da região e símbolo da família Corrêa da Costa, estava infestada de cupins e teve que ser removida. A família lamenta a perda da árvore que foi plantada pela avó de Henrique, Dona Phaenna, e que trazia vida ao local com o canto dos pássaros. A queda da árvore causou interrupção no fornecimento de energia, mas a Energisa já restabeleceu o serviço. A rotatória está sinalizada e o trânsito na Rua 14 de Julho está em meia pista.
Por volta das 3h30, do último sábado (26), a árvore se partiu em três, derrubou dois outdoors, quebrou uma janela da casa e derrubou telhas do antigo ateliê de bordados e enxovais da ex-moradora, dona Phaenna Corrêa da Costa.
A história do lugar, felizmente, foi registrada pelo Campo Grande News em 2022. Leia aqui
O neto dela, Henrique Corrêa da Costa, 21 anos, estava acordado no momento do acidente e lembra que a gigante deu sinais antes da queda. “A gente ouviu estalos antes da queda. Foi um susto, porque foi do nada. Ninguém esperava”, relembra.
Os imensos galhos da acácia romperam os fios de energia e deixaram parte dos moradores da região com o serviço em meia fase. O Corpo de Bombeiros foi acionado e constatou que a árvore está condenada por cupins e irá fazer a poda do que sobrou da planta nos próximos dias.
Enquanto isso, a concessionária Energisa já reestabeleceu o fornecimento do serviço e destinou uma equipe para retirar os galhos. A árvore era tão imensa que foram necessários dois dias de trabalho para podar os troncos que estavam próximos aos fios.
A rotatória no local está sinalizada e os motoristas precisam redobrar os cuidados, já que na Rua 14 de Julho, sentido Bairro-Centro, está em meia pista.
Para a família Corrêa da Costa ficou um sentimento de tristeza. “Essa acácia era um símbolo da minha vó. Ela plantou com meu pai, quando ele tinha oito anos. A gente estava acostumado com os pássaros que vinham aqui todos os dias. Agora estamos no silêncio”, lamenta Henrique. Hoje, a família do pai do jovem e filho de Phaenna, Alvino Corrêa da Costa Neto, moram no local que está à venda.
Dona Phaenna, que foi uma personagem do Lado B, no Campo Grande News, faleceu aos 93 anos, no dia 27 de maio de 2023. Desde então os filhos decidiram se desfazer do imóvel da família. São 6 mil m² que valem R$ 9,5 milhões.
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