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Capital

Morre procurador aposentado que matou sobrinho e foi preso por estupro

Velório será a partir das 8h de amanhã, no Cemitério Parque das Primaveras, na Avenida Senador Filinto Müller

Por Viviane Oliveira | 23/03/2025 16:34
Morre procurador aposentado que matou sobrinho e foi preso por estupro
Zeolla (de camisa branca) foi condenado em 2011 por matar sobrinho (Foto: arquivo / Campo Grande News)

O procurador aposentado Carlos Alberto Zeolla, de 60 anos, morreu neste domingo (23) após sofrer um infarto. O corpo será velado amanhã, a partir das 8h, no Cemitério Parque das Primaveras, localizado na Avenida Senador Filinto Müller, no Jardim Parati, em Campo Grande.

RESUMO

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O procurador aposentado Carlos Alberto Zeolla, de 60 anos, faleceu neste domingo (23) após sofrer um infarto. Zeolla ficou conhecido em 2009 por matar seu sobrinho Cláudio Zeolla, de 23 anos, com um tiro na nuca, crime pelo qual foi condenado a oito anos de prisão em regime semiaberto. Em 2012, ele foi internado em uma clínica psiquiátrica. Em 2015, Zeolla foi novamente preso, desta vez por suspeita de estupro de menores, após denúncias de abusos contra adolescentes. O corpo será velado no Cemitério Parque das Primaveras, em Campo Grande.

No dia 3 de março de 2009, Zeolla ficou conhecido após matar, com um tiro na nuca, o sobrinho Cláudio Zeolla, de 23 anos. Na ocasião, o rapaz seguia para a academia, na Rua Bahia, quando foi baleado. No mesmo dia, o procurador foi preso. Em uma sequência de laudos sobre doença mental, audiências e internações em clínicas, ele chegou ao banco dos réus em 21 de junho de 2011. Na ocasião, em um depoimento de meia hora, disse que o ato “foi a maior loucura da minha vida”.

À época, o procurador disse que estava passando por complicações de uma cirurgia para redução de estômago e, no dia 2 de março de 2009, teve dificuldades para dormir. Nesse dia, ao acordar, segundo relatou, ouviu dois sobrinhos cochichando sobre uma agressão de Cláudio ao avô, de 76 anos.

Ele foi em busca do sobrinho com a intenção de dar um “corretivo”, mas não o encontrou. Porém, no dia seguinte, ao ver o pai chorando e debilitado, cometeu o crime. O desfecho foi uma condenação de oito anos de prisão, a ser cumprida em regime semiaberto. Em 2012, ele chegou a ser transferido para a unidade prisional da Gameleira, mas obteve autorização judicial para ficar internado em uma clínica de tratamento psiquiátrico.

Sete anos depois, Zeolla foi preso novamente por suspeita de estupro de adolescente. O mandado de prisão preventiva foi cumprido pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). À época, o responsável pelo caso, o delegado Mário Donizete Ferraz de Queiroz, afirmou que as investigações sobre Zeolla começaram a ser feitas em 2015, quando um adolescente de 13 anos denunciou que era abusado por um homem conhecido como “Carlos Xará”, que seria procurador aposentado.

Na ocasião, a polícia identificou mais dois meninos: um de 10 e outro de 11 anos. O adolescente de 13 anos teria dito que Zeolla prometeu levá-lo à Alemanha para passear, enquanto as outras duas crianças relataram que eram embebedadas antes dos abusos.

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